Brasil retira combustíveis fósseis do texto e COP30 chega a impasse

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Ambientalistas criticam a falta de ambição e clareza no texto apresentado na COP30 em Belém. Segundo o Observatório do Clima, o documento é desequilibrado e não aborda as causas da crise climática, o que tem gerado polêmica. A diretora executiva do Greenpeace, Carolina Pasquali, classifica a Decisão Mutirão como praticamente inútil. As divergências entre os quase 200 governos presentes colocam a conferência num impasse. A plenária pública deve colher posições para tentativa de consenso.

Negociadores revelam pressão da Arábia Saudita e grandes produtores de petróleo para barrar menções aos combustíveis fósseis. A proposta de triplicar o financiamento global para adaptação climática até 2030 gera discordâncias, assim como a falta de especificidade sobre a origem desses recursos. O texto propõe diálogo sobre comércio nas próximas COPs e é encarado de forma positiva pela China, mas gera desconforto na União Europeia.

A COP30 foi temporariamente interrompida devido a um incêndio na sede do evento, que causou danos à estrutura. A ONU e a presidência brasileira da conferência pediram calma aos delegados. O episódio levanta dúvidas sobre a segurança e a preparação da conferência realizada na Amazônia. O governo brasileiro garante que os problemas estão sendo corrigidos.

O incêndio ocorreu após outros incidentes durante a COP30, incluindo falhas estruturais e protestos. A mensagem é de retorno às negociações com determinação e solidariedade, mas a situação revela fragilidades na organização do evento.

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