Brasil tem 17º dia consecutivo no recorde de mortes por Covid

Nessa segunda feira (15), o Brasil registrou o 17º dia consecutivo no recorde de mortes por Covid, tendo nesse dia somente 1.855. Os dados são divulgados pelo consórcio dos veículos de imprensa que acompanha os dados. Só nas últimas 24 horas o país registrou 1.275 óbitos, fazendo o país chegar ao total de 279.602.

O cenário vem agravando em várias regiões do país, como podemos perceber no número de vítimas que chegou a 12.998 só na última semana. Pela pressão que vinha tendo, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) escolheu o médico Marcelo Queiroga para comandar o Ministério da Saúde. Eduardo Pazuello deixa a pasta que guiava desde maio do ano passado.

Dentre as críticas sofridas por Pazuello, estava o ritmo da vacinação no país. Em seu último dia, anunciou novos contratos para o fornecimento de doses. O consórcio aponta 42.446 de novos casos nas últimas 24 horas, totalizando 11.525.477 diagnósticos positivos desde o início da pandemia.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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