Brasil tem recorde de morte diária por Covid-19 pelo terceiro dia consecutivo 

Nesta sexta-feira, 26, o Brasil teve o terceiro dia consecutivo com recorde diário de mortes por Covid-19, na média móvel de sete dias, conforme o painel Monitora Covid da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ontem, 26, foi registrada média móvel de 1.152 óbitos, maior número desde a pandemia, e acima dos 1.148  de quinta-feira, 25, e 1.123 de quarta-feira, 24.

A média móvel de mortes de sexta-feira, 26, é 8,2% maior do que 14 dias antes, 1.065 mortes, e 9,2% superior ao total do mês anterior, 1.055.

De acordo com a média móvel de sete dias, os casos chegaram a 53.422 por dia, 17,5% maior que o número de 14 dias antes (45.470)  e 4% superior que os casos diários do mês anterior (51.356).

Em Goiás, foi realizada uma reunião com 11 gestores da Região Metropolitana de Goiânia e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), para debater medidas para serem adotadas para conter o avanço da pandemia. Os decretos devem ser publicados neste sábado, 27.

Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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