É possível ganhar a Copa do Mundo depois de fazer tudo errado, como passar no vestibular sem estudar. Nos últimos trinta meses, o Brasil viu quatro técnicos diferentes no comando da seleção e 44 jogadores estrearem. A instabilidade foi evidente, com apenas nove atletas passando por todos os treinadores. Entre os novos convocados, Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior se destacaram, trazendo jogadores inéditos.

Carlo Ancelotti também deu oportunidades a estreantes, como Alexsandro, Vitinho, Jean Lucas, Kaio Jorge e Samuel Lino. Alguns desses nomes desapareceram das listas posteriores, mas a base ampla de talentos brasileiros se destaca. Ancelotti acredita em um grupo de 70 jogadores selecionáveis para a Copa do Mundo, incluindo Vinicius Júnior como destaque.

A ausência de nomes como Mbappé não preocupa Ancelotti, que enxerga um conjunto de talentos diversificado. O Brasil conta com jogadores de alto nível na faixa média global, o que o coloca em uma posição favorável. Em comparação, a Espanha convocou 63 jogadores pós-Copa de 2022, com 21 estreantes.

A análise dos estreantes mostra a renovação necessária na seleção brasileira, preparando o terreno para futuros desafios. A diversidade de talentos disponíveis dá segurança ao time, apesar das mudanças recentes. A aposta em jogadores jovens e promissores pode ser a chave para o sucesso do Brasil no cenário internacional.