Brasileira admite farsa de câncer e gera revolta após arrecadar doações na Irlanda

Brasileira admite farsa de câncer e gera revolta após arrecadar doações na Irlanda

Laís Basílio, uma jovem brasileira de 23 anos que vive na Irlanda, admitiu ter inventado uma história sobre estar lutando contra um câncer de medula, com o objetivo de arrecadar doações. Durante mais de um ano, ela mobilizou a comunidade brasileira no país, arrecadando cerca de 5.890 euros (aproximadamente 35.293 reais) por meio de uma vaquinha online, além de receber doações via Pix.

Em dezembro de 2023, Laís começou a compartilhar nas redes sociais que havia sido diagnosticada com um câncer de medula e que precisava urgentemente de um transplante. Ela alegou que, devido à doença, teve que abandonar o emprego e estava sem condições financeiras para se sustentar. A campanha ganhou força com o apoio de influenciadores e membros da comunidade brasileira na Irlanda, incluindo uma ONG que ajuda pessoas com câncer e um brasileiro que se tornou figura pública após salvar uma criança em Dublin.

No entanto, no último sábado, 10, Laís postou um vídeo em seu perfil no Instagram confessando que tudo não passava de uma farsa. “Eu iniciei isso botando a cara aqui e vou terminar botando a cara. Eu estou aqui para arcar com isso e gostaria muito de pedir perdão a toda a comunidade brasileira e toda a sociedade oncológica”, disse. Ela assegurou que nenhum familiar ou pessoa próxima estava ciente da mentira e que havia agido sozinha.

A revelação gerou grande revolta entre aqueles que haviam apoiado e doado para a causa. Gabriela Cruz, uma das principais responsáveis pela divulgação da campanha, expressou indignação ao descobrir a verdade. Após a confissão de Laís, Gabriela e outros membros da comunidade procuraram a polícia para investigar possíveis medidas legais. Contudo, foram informados que, como as doações foram feitas voluntariamente, a situação não poderia ser enquadrada como fraude. Ainda assim, aqueles que doaram têm o direito de solicitar o reembolso do dinheiro.

O caso gerou debates sobre a confiança em campanhas de arrecadação de fundos online e o impacto de ações como essa na credibilidade de causas legítimas. Laís, por sua vez, concluiu o vídeo dizendo que buscará ajuda para lidar com as consequências de seus atos.

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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