Brasileira conta tentativa de estupro em metrô de Paris: relato emocionante

brasileira-conta-tentativa-de-estupro-em-metro-de-paris3A-relato-emocionante

Brasileira que denunciou tentativa de estupro em Paris conta que se mudou do Brasil após sofrer violência doméstica: ‘Recomeçar’

Em vídeo, Jhordana contou que sofreu agressões e ameaças de um ex-companheiro e tem uma medida protetiva contra ele. Ela sofreu uma tentativa de estupro no dia 16 de outubro.

Brasileira que denunciou tentativa de estupro em metrô de Paris desabafa

Brasileira que denunciou tentativa de estupro em metrô de Paris desabafa

A brasileira Jhordana Dias, de 26 anos, que sofreu tentativa de estupro no metrô de Paris, contou ao DE que se mudou do Brasil após sofrer ameaças e agressões de um ex-companheiro. Em vídeo, ela contou que tem uma medida protetiva contra ele que nunca foi cumprida e que se mudou para evitar um feminicídio (assista acima).

O crime aconteceu na quinta-feira (16). No vídeo, Jhordana relatou que foi para Paris para conhecer a cultura e recomeçar. “Hoje em dia não tem como confiar em lugar nenhum,” disse.

No último sábado (25), a brasileira fez o reconhecimento do suspeito por meio de fotos. Durante o depoimento, Jhordana chegou a ter crise de choro e a gritar de desespero.

Jhordana é estudante de contabilidade e natural de Goiânia. Ela foi para Paris há alguns meses para o casamento do irmão, que mora lá, e para verificar se seria possível permanecer na França.

Segundo o irmão, Cícero Junior, o suspeito mudou o visual e estava prestes a se mudar de país. Ele é um egípcio de 26 anos e estava de forma regular no país, informou Cícero. “Ele cortou o cabelo bem curto, deixou a barba crescer e quando foi preso ele estava com pó descolorante,” contou.

Ao DE, Cícero contou que a brasileira continua muito abalada. O ataque aconteceu enquanto ela estava sozinha no trem, voltando para casa. Jhordana foi socorrida por outra passageira, que estava em outro vagão e ouviu os gritos dela.

Segundo o irmão, a brasileira está recebendo apoio psicológico de uma associação especializada em vítimas de agressão sexual. Jhordana também está recebendo apoio de uma psicanalista fornecida pelo Consulado do Brasil em Paris.

Para fazer o reconhecimento, os irmãos foram ouvidos separadamente pela polícia. O reconhecimento foi possível por causa do vídeo dos momentos seguintes ao do ataque, feito pela passageira que socorreu Jhordana no metrô.

Ao DE, Cicero disse que compareceu à delegacia para testemunhar após a prisão do suspeito e afirmou que o reconheceu por uma foto.

Após o ataque, Jhordana teve vários ferimentos. Ela foi mordida no lábio e teve cortes no rosto, segundo o irmão.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp