Brasileira é considerada bilionária mais nova do mundo, segundo a Forbes

Brasileira é considerada a bilionária mais nova do mundo, segundo a Forbes

Uma jovem brasileira conquistou o título de bilionária mais jovem do mundo, de acordo com a lista anual da Forbes divulgada nesta terça-feira, 02. Aos 19 anos, Lívia Voigt detém uma fortuna de US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 5,5 bilhões), graças à sua participação minoritária na Weg, uma empresa de equipamentos elétricos fundada pelo avô falecido.

Lívia, junto com a irmã Dora Voigt de Assis, de 26 anos, também presente na lista com o mesmo valor de patrimônio, possui 3,1% da Weg, sediada em Santa Catarina. Elas são as netas mais jovens de Werner Ricardo Voigt, um dos bilionários cofundadores da empresa, que faleceu em 2016. Ambas são estreantes na lista dos mais ricos do mundo da Forbes.

A jovem não é a única pessoa nessa faixa etária na lista. Ela superou Clemente Del Vecchio, um italiano da mesma idade, que é herdeiro da Luxottica, a maior fabricante de óculos do mundo e proprietária da marca Ray-Ban. Del Vecchio é avaliado pela revista Forbes com uma fortuna de R$ 23,7 bilhões.

A diferença de idade entre os dois é de apenas alguns meses. O italiano nasceu em 14 de maio de 2004, conforme perfil publicado por uma revista britânica em maio deste ano. Enquanto Lívia nasceu em 10 de julho do mesmo ano, tornando-se dois meses mais nova.

Segundo a revista, a idade média dos bilionários é de 66 anos, com o mais velho na lista já completando 102 anos. Este ano, os 25 mais jovens bilionários da lista da Forbes têm até 33 anos, somando uma fortuna total de R$ 555,5 bilhões. 

Alguns desses jovens bilionários, como Evan Spiegel, de 33 anos, fundador do Snap; Ben Francis, de 31 anos, da Gymshark; e Palmer Luckey, de 31 anos, criador da Oculus VR, são autodidatas. No entanto, todos os listados abaixo dos 30 anos herdaram suas fortunas.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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