O Brasileirão 2026 está prestes a registrar um recorde de jogos em gramado sintético na Série A, com a presença de mais clubes que mandam suas partidas em arenas com esse tipo de piso. Com o acesso de Athletico e Chapecoense, já são quatro equipes garantidas que utilizam a grama artificial. Esses times se juntam a Palmeiras e Botafogo, formando um grupo de mandantes que optam por esse tipo de campo.
Atlético-MG e Vasco ainda lutam contra o rebaixamento, porém, as chances de queda são mínimas. Com a permanência desses dois clubes na Série A, o número de mandantes com gramado sintético em 2026 pode chegar a seis. O Vasco, que passará por reformas em São Januário, deverá mandar seus jogos no Nilton Santos durante esse período. Dessa forma, a tendência é que o total de partidas em gramados artificiais alcance a marca de 114.
O uso de gramados sintéticos nas últimas temporadas tem sido cada vez mais comum. Em 2023, foram realizados 54 jogos nesse tipo de piso, com times como Botafogo, Palmeiras, Athletico e Vasco adotando essa tecnologia. Em 2024 e 2025, o número de partidas em gramado sintético continuou aumentando, consolidando essa tendência.
A história do gramado sintético na Série A teve início com o Athletico em 2016, seguido pelo Palmeiras em 2020. Outros clubes, como o Botafogo, Atlético-MG e Chapecoense, também aderiram a esse tipo de campo em busca de melhorias na manutenção e na qualidade do jogo. A utilização do gramado sintético tem sido uma alternativa viável para conciliar a prática esportiva com outros eventos nos estádios.
Apesar da crescente adoção de gramados sintéticos, a questão ainda gera polêmica no futebol brasileiro. Jogadores renomados, como Neymar e Thiago Silva, se manifestaram contra o uso desse tipo de piso, alegando riscos de lesões e desequilíbrios financeiros entre os clubes. Por outro lado, os times que optam pelo gramado artificial rebatem esses argumentos, defendendo a segurança e a viabilidade desse tipo de campo.
Com o aumento do número de jogos em gramados sintéticos previsto para o Brasileirão 2026, a discussão sobre a adequação e os possíveis impactos desse tipo de piso no futebol nacional deve ganhar destaque. Cabe aos clubes, jogadores e órgãos competentes avaliar os prós e contras dessa escolha, visando sempre o bem-estar dos atletas e a qualidade do espetáculo esportivo. Além disso, a sustentabilidade e a economia de recursos também podem ser questões relevantes a serem consideradas nesse debate.




