Brasileirão: investigações tem falas da CBF e Dino, e fake news de goleiro do Goiás

Dia de investigações tem falas da CBF e Dino, e fake news de goleiro do Goiás

Brasileirão: investigações tem falas da CBF e Dino, e fake news de goleiro do Goiás

Nesta quarta-feira, 11, a Operação Penalidade Máxima II apresentou diversos desdobramentos no âmbito nacional. A investigação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) culminou em denúncias contra mais jogadores do Campeonato Brasileiro, e gerou repercussões nos clubes, incluindo um fake news contra o goleiro do Goiás. Além disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o ministro da Justiça, Flávio Dino, também vieram a público para se manifestar sobre o assunto.

Falas da CBF e de Flávio Dino, e fake news no Goiás

Com a Operação Penalidade Máxima ganhando cada vez mais proporção, a CBF decidiu se manifestar sobre o caso. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, descartou que o Brasileirão passará por paralisação por conta disso.

“A CBF ressalta que, tão logo estejam comprovados os fatos, espera que as sanções cabíveis por parte do STJD sejam tomadas de forma exemplar. Mais uma vez, a entidade reforça que o campeonato não será suspenso, mas defende que a punição de atletas e demais participantes do esquema de fraudes aconteça de forma veemente”, diz nota.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, também fez uma postagem em suas redes sociais. “’Diante de indícios de manipulação de resultados em competições esportivas, com repercussão interestadual e até internacional, estou determinando hoje que seja instaurado Inquérito na Polícia Federal para as investigações legalmente cabíveis”, publicou.

Grande parte dos times que tiveram jogadores mencionados na investigação os afastaram do elenco enquanto o MP-GO apura as supostas participações no esquema criminoso de apostas. Alguns dos clubes foram Santos, Cruzeiro, Grêmio e Athletico, sendo que o Fluminense também afastou o zagueiro Vitor Mendes.

No cenário estadual, o Atlético-GO emprestou o lateral Moraes para a Aparecidense. O jogador é mais um dos envolvidos, mas deixou de ser réu para colaborar como testemunha. Já no Goiás, o goleiro Tadeu foi vítima de uma fake news afirmando que ele participou do crime, sem a apresentação de provas. O perfil, inclusive, foi excluído das redes sociais, e o atleta do Verdão procurou a Polícia Civil e abriu um boletim de ocorrência por calúnia e difamação.

O que é a Operação Penalidade Máxima?

A Operação Penalidade Máxima investiga um esquema criminoso que alicia jogadores para que eles recebam cartões e cometam pênaltis de propósito. O intuito é para que se beneficiem em cima das casas de apostas, que são tratadas como vítimas nesta situação.

Tudo começou após o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, entrar em contato com um dos apostadores após proposta para o volante Romário (que já não faz mais parte do elenco). Com isso, conseguiu informações suficientes para denunciar ao MP-GO, desembocando em uma investigação nacional.

Os jogadores que estão sob investigação são muitos. Alguns dos destaques são Eduardo Bauermann (Santos), Richard (Cruzeiro), Nathan (Grêmio), Pedrinho (Athletico Paranaense), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport) e Fernando Neto (São Bernardo). O apostador Bruno Lopez de Moura é suspeito de ser o líder da quadrilha.

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PF deve indiciar Bolsonaro, militares e ex-ministros por plano de golpe

A Polícia Federal (PF) está próxima de indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, militares e ex-ministros por seu suposto envolvimento em um plano de golpe contra o governo eleito. A investigação, que tem sido conduzida com rigor, aponta para a existência de um esquema coordenado para desestabilizar a democracia brasileira.
 
De acordo com as informações obtidas, a PF identificou uma rede de conspiradores que inclui figuras proeminentes do governo anterior. Esses indivíduos teriam articulado um plano detalhado para subverter a ordem constitucional, utilizando meios ilegais e anti-democráticos.

Envolvimento dos militares e ex-ministros

A investigação, iniciada após denúncias de atos antidemocráticos, revelou a participação ativa de militares e ex-ministros no esquema. As evidências coletadas sugerem que esses indivíduos trabalharam em conjunto para disseminar fake news, incitar violência e minar a confiança nas instituições democráticas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos principais alvos da investigação. As autoridades acreditam que ele tenha tido um papel central na articulação do plano de golpe, utilizando sua influência para mobilizar apoiadores e criar um clima de tensão política.
 
A PF também identificou a participação de vários militares de alta patente no esquema. Esses oficiais teriam utilizado suas posições para promover a desestabilização do governo, afetando a disciplina e a hierarquia dentro das Forças Armadas.
 
Além disso, ex-ministros do governo Bolsonaro estão sob investigação por seu envolvimento no plano. Eles teriam utilizado seus cargos para facilitar a execução do esquema, aproveitando-se de suas redes de influência e recursos públicos.
 
A decisão de indiciar esses indivíduos é resultado de uma análise minuciosa das evidências coletadas durante a investigação. A PF está confiante de que as provas são suficientes para sustentar as acusações e garantir a responsabilização dos envolvidos.

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