Brasileiro é acusado pelos EUA de liderar grupo supremacista branco
Segundo Departamento de Estado dos EUA, brasileiro é um dos administradores de
um canal supremacista branco no Telegram
Um brasileiro entrou na lista de terroristas designados pelos Estados Unidos,
acusado de liderar um grupo de supremacistas brancos na plataforma Telegram. A decisão foi divulgada nesta
segunda-feira (10/1) pelo Departamento de Estado norte-americano.
O brasileiro foi identificado como Ciro Daniel Amorim, que estaria por trás do
canal Terrorgram junto de outros dois homens, da Croácia e África do Sul. Os
três, assim como o grupo, entraram na listagem de entidades e pessoas que
ameaçam a segurança nacional dos Estados Unidos.
Em um comunicado, o Departamento de Estado dos EUA afirmou que o canal “promove
a supremacia branca violenta, solicita ataques a adversários percebidos e
fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para
ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo. O grupo
também glorifica aqueles que conduziram tais ataques”.
Alguns das ações motivadas pelo canal incluem um tiroteio em um bar LGBTQI+ em
2022, na Eslováquia, e um ataque com faca em agosto do último em uma mesquita na Turquia.
De acordo com a pasta, propriedades e interesses do brasileiro e dos outros dois
homens designados terroristas, sujeitos à jurisdição dos Estados Unidos, estão bloqueados.
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