Brasileiro condenado à prisão perpétua foge da cadeia nos EUA

Brasileiro foragido nos EUA é capturado após 14 dias

Um homem brasileiro, identificado como Danilo Sousa Cavalcante, foi condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada, em abril de 2021. Desde agosto deste ano, quando foi condenado, ele estava preso nos Estados Unidos, mas fugiu da cadeira na última quinta-feira, 31, segundo as autoridades norte-americanas. A informação foi divulgada pelo Condado de Chester.

A vítima, Débora Evangelista Brandão, de 34 anos, era maranhense e morava nos Estados Unidos com os dois filhos. O crime aconteceu na cidade de Phoenixville e as crianças presenciaram o assassinato. As investigações apontam que o brasileiro não aceitava o fim do relacionamento e, desde 2020, ameaçava Débora.

Segundo as informações divulgadas, a fuga aconteceu na manhã de quinta-feira. As buscas já se iniciaram e estão usando todos os “recursos disponíveis”. “A polícia, os detetives e o pessoal penitenciário estão usando todos os recursos disponíveis, incluindo helicópteros e cães, para encontrar Danilo Cavalcante e não vão parar até que ele esteja novamente sob custódia”, publicou o governo sobre a fuga do brasileiro.

O Ministério Público do Condado de Chester classifica o brasileiro como alguém “extremamente perigoso” e o comunicado ressalta que ele também responde por homicídio no Brasil. As circunstâncias sobre a fuga seguem sendo investigadas pelas autoridades.

Em busca do foragido, as autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil para quem tiver informações que levem até Danilo.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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