Brasileiro fugitivo do 8 de janeiro vende pastéis na Argentina

Ueliton Guimarães, um brasileiro acusado de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, encontrou uma forma inesperada de sobreviver na Argentina: vendendo pastéis. Após fugir do Brasil, Guimarães se estabeleceu em um país estrangeiro, onde agora luta para reconstruir sua vida.
 
Guimarães é um dos muitos brasileiros que foram acusados de participar nos atos violentos que ocorreram em Brasília no início de 2023. Aguardando uma decisão da Comissão Nacional de Refugiados, ele enfrenta um futuro incerto, mas não perdeu a esperança.
 
Para se sustentar, Guimarães recorreu a uma habilidade que aprendeu no Brasil: fazer pastéis. Essa tradição culinária brasileira se tornou sua principal fonte de renda na Argentina. “Fazer pastéis é uma forma de manter uma conexão com o meu país e, ao mesmo tempo, garantir o meu sustento aqui,” explica Guimarães.
 
A decisão da Comissão Nacional de Refugiados é crucial para o futuro de Guimarães. Enquanto aguarda, ele continua a trabalhar arduamente, vendendo pastéis em feiras e mercados locais. A comunidade argentina tem recebido bem sua culinária, o que lhe dá um pouco de conforto em um momento de grande incerteza.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Luigi Mangione, suspeito de assassinar CEO, havia sido dado como desaparecido pela mãe semanas antes do crime

Luigi Mangione: Suspeito de Assassinato do CEO da UnitedHealthcare

Luigi Mangione, um homem de 26 anos, foi acusado pela polícia de estar ligado ao assassinato do diretor executivo da UnitedHealthcare, Bryan Thompson, que ocorreu na semana passada em Nova York. Mangione foi detido na segunda-feira após ser reconhecido em um McDonald’s na Pensilvânia.

A polícia anunciou que Mangione foi preso e acusado de posse de armas de fogo relacionadas ao assassinato de Thompson. No momento da detenção, ele estava com uma arma fantasma, criada a partir de uma impressora 3D, um silenciador e um carregador com seis munições.

Além disso, Mangione possuía várias identidades falsas, incluindo uma usada para fazer o check-in no hostel de Nova York onde o atirador de Thompson foi visto. Mangione, que nasceu e cresceu em Maryland, provém de uma família abastada e frequentou um liceu de elite em Baltimore, onde foi o melhor aluno.

Ele se formou em ciência da computação na Penn State University, com foco em inteligência artificial. Durante a detenção, Mangione mentiu sobre seu nome, dizendo aos agentes que ‘claramente não o devia ter feito’ quando questionado. Quando perguntado se havia visitado Nova York recentemente, ele ficou calado e começou a tremer.

Mangione foi acusado de homicídio e de quatro outros crimes, incluindo porte criminoso de arma de fogo e documento falsificado. Ele deve ser extraditado para Nova York para responder a essas acusações.

Antes do crime, a mãe de Mangione o havia dado como desaparecido semanas antes. Nas redes sociais, Mangione demonstrou interesse em manifestos de serial killers, como Ted Kaczynski, conhecido como ‘Unabomber’.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp