“Brasileiro mais jovem na Lista Vermelha da Interpol é preso por homicídios em SC”

Brasileiro mais jovem procurado pela Interpol era foragido por homicídios em SC

David Cristian Aparecido da Silva, de 23 anos, também era procurado pelos crimes de organização criminosa e posse de arma de fogo de uso restrito. A prisão ocorreu no Paraná.

David Cristian Aparecido da Silva, de 23 anos, preso após passar 11 meses foragido por duplo homicídio qualificado em Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina, era o brasileiro mais jovem na Lista Vermelha da Interpol. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Paraná, responsável pela prisão na terça-feira.

Conforme o delegado Igor Moura, o homem também era procurado pelos crimes de organização criminosa e posse de arma de fogo de uso restrito. O DE não localizou a defesa dele.

A prisão ocorreu na terça-feira em Colombo, cidade natal dele, localizada na Região Metropolitana de Curitiba. Conhecido como “Neguinho”, David tinha um mandado de prisão expedido contra ele pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os homicídios ocorreram na madrugada de março de 2023, quando David e outros quatro denunciados invadiram a casa onde as duas vítimas estavam hospedadas, junto a familiares, e executaram os homens.

Ainda conforme o texto, os denunciados orquestraram a execução das vítimas, que ocorreu no contexto de organização criminosa.

Os homens foram alvejados por disparos de arma de fogo de grosso calibre na região da cabeça, tronco e braços.

Brasileiro procurado pela Interpol é preso no Paraná

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Casal sofre ataque homofóbico em viagem de ônibus: busca justiça e apoio emocional

Casal sofreu ataque homofóbico durante viagem de ônibus entre Balneário Camboriú e São Paulo DE. A situação ocorreu quando um líquido foi derramado no chão do ônibus, molhando as bagagens de uma mulher não identificada, que acabou ofendendo o casal. A Polícia Civil está investigando o caso que ganhou repercussão após as vítimas registrarem as ofensas em vídeo.

As ofensas proferidas pela mulher no ônibus incluíram xingamentos como “viado” e “bibas do c******”. O programador Wellington Gabriel dos Santos, de 28 anos, relatou que as agressões começaram após a suspeita de que eles teriam sido os responsáveis pelo líquido derramado. No entanto, o casal negou as acusações, o que resultou em humilhação pública e agressão verbal.

O casal, formado por Wellington e seu namorado, Ailton Flávio da Silva, foi exposto a uma situação constrangedora diante das acusações infundadas. A mulher insistiu nas acusações, o que gerou uma crise de ansiedade no namorado de Wellington, que precisou de ajuda para se acalmar. O vídeo mostra um diálogo posterior em que a mulher reconhece que o casal não foi o responsável pelo líquido derramado em suas bagagens.

Diante do ocorrido, o casal registrou um boletim de ocorrência de acordo com a lei 7.716/89, que trata de preconceito de raça ou cor, no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista. Mesmo que a legislação não mencione explicitamente a homofobia, ela engloba os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Além disso, os envolvidos consultaram um advogado para acionar a empresa responsável pela viagem e identificar a autora das ofensas.

O casal busca justiça diante do ataque homofóbico sofrido durante a viagem de ônibus, visando responsabilizar a mulher pelas ofensas proferidas. Enquanto isso, Wellington destaca a importância do suporte psicológico para seu parceiro lidar com os impactos emocionais provocados pela situação. A conscientização e a luta contra a homofobia são essenciais para promover um ambiente de respeito e igualdade para todos.

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