Brasileiro morre na Europa e família faz vaquinha para trazer corpo de volta ao Brasil

O baiano Filiphe Soares Braga, de 29 anos, faleceu na última sexta-feira, 18, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) em Malta, no continente europeu.  Com isso, a família do gastrólogo tentar trazer o corpo dele de volta ao Brasil para que ele seja sepultado em Salvador. Para esse intuito, foi providenciada uma vaquinha virtual que pretende arrecadar R$ 60 mil.

Segundo os familiares, o jovem foi morar em Malta, país na Europa, com 500 mil habitantes, e tinha a vontade de conquistar novas chances de trabalho. Mas em 16 de agosto, Filiphe foi achado desacordado por um colega de apartamento. Ele chegou a ser levado para uma unidade de saúde, na qual ficou entubado por dois dias, e acabou não resistindo e a equipe médica confirmou a morte cerebral no dia 18.

O corpo do jovem foi liberado para a família, mas eles não possuem recursos para arcar com os custos e trazer ele de volta ao Brasil.

Ao portal G1 a prima de Filiphe, informou que o dinheiro arrecado será utilizado para contratar uma funerária da Europa, embalsamar o corpo e encaminhar a Bahia em uma urna hermeticamente fechada com as documentações necessárias. O Poder público do país de o prazo de até 31 de dezembro deste ano.

O Ministério das Relações Exteriores relatou que está a disposição para fornecer assistência aos familiares. A instituição não financia o translado de brasileiros mortos no exterior, mas oferece orientações gerais e cuida da expedição de documentos.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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