Brasileiro participa de campeonato de comer cachorro-quente nos EUA

No dia da Independência dos Estados Unidos, 4 de julho, o brasileiro Ricardo Corbucci, conhecido pelo seu canal no YouTubeCorbucci Eats”, participou do famoso “Nathan’s Hot Dog Eating Contest”. Este evento anual, realizado em Coney Island, Nova York, desde 1916, atrai milhares de espectadores ansiosos para ver quem consegue comer mais cachorros-quentes em dez minutos.

Ricardo que publica vídeos de desafios alimentares em seu canal há sete anos, foi um dos competidores internacionais do evento deste ano. Apesar de sua longa preparação, quem levou a melhor foi o americano Patrick Bertoletti, que consumiu 58 cachorros-quentes em dez minutos. Bertoletti aproveitou a ausência do recordista Joey Chestnut, que foi impedido de competir devido a um acordo com uma fabricante de produtos veganos, para garantir a vitória.

Na categoria feminina, a americana Miki Sudo fez história ao comer 51 cachorros-quentes, conquistando seu décimo título e estabelecendo um novo recorde. Sudo, estudante de higiene dental, venceu 14 competidoras de diversas partes do mundo e levou para casa o prêmio de US$ 10 mil, mesmo valor da premiação masculina.

O Nathan’s Hot Dog Eating Contest é transmitido ao vivo pelo canal ESPN e pelo Disney+, sendo um evento muito aguardado tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente. A competição exige que os participantes passem por classificatórias meses antes da grande final, onde as regras são simples: quem comer o maior número de cachorros-quentes em dez minutos, sem vomitar, vence. É permitido beber água ou outros líquidos e usar condimentos durante a prova.

Este ano, a ausência de Joey Chestnut, que detém o recorde mundial de 76 cachorros-quentes em dez minutos, foi notável. Chestnut, banido pela organização do evento após assinar com a Impossible Foods, uma fabricante de carnes veganas, abriu caminho para que outros competidores tivessem a chance de brilhar.

Corbucci, que já realizou desafios como devorar uma pizza gigante de 80cm e um milkshake de 7 litros, agora adiciona a participação neste renomado concurso à sua lista de conquistas. Embora não tenha vencido, sua participação foi um marco significativo, representando o Brasil em um dos maiores palcos de competições alimentares do mundo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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