Brasileiro some após aterrissar na Suíça a trabalho

brasileiro

Um brasileiro desapareceu após viajar para a Suíça no dia 7 de novembro. O empresário Márcio Rodrigues, de 44 anos de idade, morador de Itupeva, em São Paulo, embarcou ao país para uma viagem de negócios. O desaparecimento dele continua sendo investigado pela Polícia Federal (PF), com apoio da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

De acordo com a esposa, Ana Lucia da Silva, Márcio viajou para assinar os documentos de um investimento que havia realizado pela internet. O empresário atua no ramo de produtos terapêuticos.

A última informação que a família teve do brasileiro foi no momento em que ele aterrissou no aeroporto suíço e enviou um vídeo e áudio para a esposa. 

“Seja o que Deus quiser, tá bom? Eu acho que nós caímos em uma cilada, tá bom? Muito grande. Eu vou torcer para que Deus me mantenha vivo. Eu vou falar uma coisa, amor, de coração: se acontecer alguma coisa comigo, saiba que te amo muito”, disse Márcio. 

Márcio relatou que suas digitais e passaporte foram recolhidos, duas malas de trabalho extraviadas, e desde então, parou de responder às mensagens da família. A Polícia Civil de São Paulo ouviu a esposa e encaminhou o caso à Polícia Federal, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública.

“O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) esclarece que a esposa da vítima foi ouvida na unidade. Após realização das diligências cabíveis, a autoridade policial encaminhou o caso à Polícia Federal, que investiga o desaparecimento com apoio da Interpol”, disse a pasta, em nota.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp