Brasileiros da Nova Zelândia dão 73% dos votos a Lula e Bolsonaro, 15%

Nova Zelândia

Brasileiros da Nova Zelândia dão 73% dos votos a Lula e Bolsonaro, 15%

Se dependesse apenas da Nova Zelândia, Luiz Inácio Lula da Silva estaria eleito. O primeiro país a encerrar as votações dos brasileiros destinou 329 votos ao petista, o que corresponde a 73,44% do total dos eleitores que vivem no país.

Jair Bolsonaro (PL) recebeu 71 votos, ou 15,85%. Já Ciro Gomes (PDT) obteve 23 (5,13%), seguido por Felipe D’Ávila (Novo), 14 (3,13%), Simone Tebet  (MDB), 8 (1,79%) e Padre Kelmon, 3 (0,67%), Léo Péricles (UP), com 2 e Sofia Manzano (PCB), com um voto. A abstenção foi de 85%.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 686 eleitores brasileiros para votar na Nova Zelândia neste ano, onde as seções foram abertas às 16h deste sábado, 1º, no horário de Brasília. A diferença de fuso é de 16 horas.

O resultado não é oficial, pois os votos dos brasileiros residentes na Nova Zelândia e outros países será divulgado pelo TSE apenas depois do encerramento da votação em todos os lugares. Os votos computados na Nova Zelândia foram tornados públicos por meio das fotos dos boletins de urnas, fixados na porta das seções eleitorais instaladas pela Embaixada do Brasil naquele país.

Números

Cerca de 4,4 milhões de brasileiros moram no exterior, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores. Deste total, 697.084 estão aptos para votar para escolher o próximo presidente do Brasil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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