Os brasileiros nos Estados Unidos
Rizek elogia jogo do Fluminense: “Melhor atuação de um brasileiro no Mundial”
A síndrome de vira-lata é um direito universal. O criador da expressão achou estas palavras para definir o ato de partir do princípio de que basta ser estrangeiro para ser melhor do que o brasileiro. Produto, cantor, atriz, carro, roupa, sapato, o que seja.
Os brasileiros nos EUA estrearam sem derrota contra times de grife variada. Palmeiras e Fluminense deveriam ter vencido Porto e Borussia, duas grandes marcas de Portugal e Alemanha, mas só empataram jogando melhor.
Botafogo e Flamengo enfrentaram adversários inferiores e cumpriram sua obrigação com vitória. Se qualquer dos brasileiros levar uma goleada na segunda rodada, não terão feito diferente do Atlético de Madrid, que levou um quatrilho do PSG na primeira rodada.
Samuel Xavier é cumprimentado após empate do Fluminense com o Borussia Dortmund — Foto: Elsa – FIFA/FIFA via Getty Images
Nenhuma dúvida de que alguns dos europeus no Mundial são muito melhores de elenco do que Flamengo e Palmeiras, fruto de milhões de euros investidos para juntar tanta qualidade.
Ainda assim, acho preconceituoso ter por premissa que os brasileiros do Mundial serão goleados por City, Bayern ou Real Madrid. Melhor deixar jogar. E aqui vai agora um combo de dois fatos onde não há opinião e sim notícia.
O Brasil, com todos os defeitos que precisa dramaticamente corrigir, ainda é o único país pentacampeão do mundo. E o único a estar presente em todas as copas. – Foto: Arte