Mais um chefe do Comando Vermelho vai para presídio federal. Veja qual
O faccionado possui 26 passagens criminais, incluindo tráfico de drogas, homicídio qualificado, roubo majorado e corrupção de menores
Mais um chefão que integra a cúpula da facção criminosa Comando Vermelho (CV) deixa o sistema penitenciário do Rio de Janeiro para cumprir pena em uma das cinco penitenciárias federais espalhadas pelo país. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ) realizou, nesta terça-feira (25/2), a transferência do preso Breno da Silva Sousa, conhecido como ‘Breno do Guandu’, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
A ação faz parte de uma medida anunciada pelo governo do estado para transferir 10 presos considerados de alta periculosidade para presídios federais. A operação desta terça mobilizou 17 policiais penais e, por volta das 9h30, o criminoso já estava sob custódia da Polícia Penal Federal.
Com atuação em 13 comunidades de Japeri, na Baixada Fluminense, Breno da Silva acumula 26 passagens criminais, incluindo tráfico de drogas, homicídio qualificado, roubo majorado, corrupção de menores e extorsão. Condenado a 79 anos e 11 meses de prisão, ele já cumpriu 6 anos e 7 meses e agora seguirá para um presídio federal para o cumprimento dos 73 anos restantes da pena.
O primeiro detento a deixar o estado foi o traficante Luiz Fernando Nascimento Ferreira, conhecido como Nando Bacalhau, condenado a 73 anos de prisão por vários crimes. Ele deixou a Penitenciária Laércio da Costa Peregrino, conhecida como Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na manhã do último domingo (23/2), foi levado para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A operação envolveu 21 policiais penais e sete viaturas.
Nos últimos dias, sem alarde, a Seap preparou as transferências. O objetivo é evitar que as defesas ajuizassem na Justiça do RJ liminares para que os detentos não fossem retirados do complexo penitenciário. A transferência acontece após a Justiça do Rio autorizar a troca, para unidades prisionais federais, por pelo menos 3 anos.
Muitos presos que serão transferidos possuem envolvimento com milícias ou integram facções criminosas, como o CV e o Terceiro Comando Puro (TCP).