BRICS devem criar sistema monetário internacional alternativo

É vital para os BRICS criarem um sistema monetário internacional alternativo, disse o embaixador da Etiópia na Rússia, Cham Ugala Uriat, à RT numa entrevista exclusiva.

Uriat afirmou que os membros do bloco devem colaborar para melhorar as suas economias e criar uma nova alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o enviado, os principais pilares do BRICS são o investimento na economia, nas pessoas, na cultura e na segurança. O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), com sede em Xangai, criado pelos estados BRICS e inaugurado em 2015, deve ser fortalecido para que possa “contribuir para os estados membros dos BRICS”, argumentou o embaixador.

Uriat expressou confiança de que isto permitiria ao NBD servir como uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial.

O grupo BRICS de economias emergentes, anteriormente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sofreu uma grande expansão quando o Irão, a Etiópia, o Egito e os Emirados Árabes Unidos aderiram em Janeiro deste ano.

Em Fevereiro, a chefe do NBD, Dilma Rousseff, observou que com a adição dos novos membros, a participação do grupo na produção económica global aumentará dos atuais 35% para 40% até 2028.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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