É vital para os BRICS criarem um sistema monetário internacional alternativo, disse o embaixador da Etiópia na Rússia, Cham Ugala Uriat, à RT numa entrevista exclusiva.
Uriat afirmou que os membros do bloco devem colaborar para melhorar as suas economias e criar uma nova alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo o enviado, os principais pilares do BRICS são o investimento na economia, nas pessoas, na cultura e na segurança. O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), com sede em Xangai, criado pelos estados BRICS e inaugurado em 2015, deve ser fortalecido para que possa “contribuir para os estados membros dos BRICS”, argumentou o embaixador.
Uriat expressou confiança de que isto permitiria ao NBD servir como uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial.
O grupo BRICS de economias emergentes, anteriormente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sofreu uma grande expansão quando o Irão, a Etiópia, o Egito e os Emirados Árabes Unidos aderiram em Janeiro deste ano.
Em Fevereiro, a chefe do NBD, Dilma Rousseff, observou que com a adição dos novos membros, a participação do grupo na produção económica global aumentará dos atuais 35% para 40% até 2028.