Briga entre garotas de programa em distribuidora causa um óbito em Acreúna

Briga entre garotas de programa em distribuidora de bebidas leva uma delas à óbito em Acreúna

Circula nas mídias sociais um vídeo que mostra a briga de duas mulheres que resultou na morte de uma delas em uma distribuidora de bebidas alcoólicas em Acreúna, município localizado na região sudoeste de Goiás. De acordo com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a jovem de 28 anos é suspeita de usar uma garrafa de cerveja quebrada para matar a outra mulher de 30 anos. 

A Polícia Militar informou que as duas são garotas de programa e discutiam com frequência. No vídeo registrado pela câmera de segurança da distribuidora, é possível ver o momento em que a suspeita parece chamar a vítima para uma briga. Ao começarem a discutir, a vítima joga uma lata de cerveja no rosto da suspeita, e assim as duas começam a se agredir fisicamente até que a suspeita cai no chão. 

Um homem que estava na distribuidora tenta separar as duas e ajuda a suspeita a se levantar. Nisso, ela pega a garrafa de vidro que estava na cintura do homem, que a ajudou a se levantar, vai em direção à vítima e lança a garrafa no pescoço dela. É possível ver o momento em que a vítima cai no chão após o golpe da suspeita. 

A vítima foi socorrida pelos presentes na distribuidora e levada para o hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos e foi à óbito. De acordo com a Polícia Militar, além de já terem outras discussões anteriores, as duas mulheres também têm passagens pela polícia. A vítima já foi presa por tráfico de drogas e homicídio e a suspeita, por ameaça e desacato. 

A suspeita confessou o crime para os policiais que foram atender a ocorrência e foi presa em flagrante. Ela passou por audiência de custódia e sua prisão foi convertida em preventiva. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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