Britânica fica com ‘pescoço de galinha’ após procedimento com jato de plasma

Britânica fica com ‘pescoço de galinha’ após procedimento com jato de plasma

Uma mulher de 59 anos ficou com centenas de marcas no queixo, pescoço e colo após passar por um procedimento estético em Hampshire, na Inglaterra. Ela pagou cerca de R$ 3 mil para ser submetida a um tratamento com plasma de fibroblastos, conhecido no Brasil como jato de plasma, que promete devolver a elasticidade à pele

Jayne Bowman emagreceu e ficou animada para se livrar da papada sem cortes. O resultado desagradável com aparência de “pescoço de galinha” a fez ficar reclusa em casa enquanto tentava reverter os efeitos colaterais como queimação e cicatrizes com cremes indicados pela esteticista. Sem efeitos positivos, a aposta foi em terapia de luz e microagulhamento, que também não funcionaram.

“Foi tão doloroso – queimou como o inferno. Eu gostaria de ainda ter meu pescoço flácido. Era melhor como estava. Este tratamento de beleza fracassado me deixou agoniada. Eu não quero sair mais. Estou reclusa porque não quero que as pessoas vejam minhas cicatrizes horríveis. Elas parecem tão feias. Estou com tanta raiva”, disse ao tabloide The Sun.

Assim como os brasileiros, os britânicos aderiram aos tratamentos não cirúrgicos. Os problemas por lá são os mesmos daqui: profissionais sem qualificação ou não registrados e pacientes reclamando de deformações. No caso do jato de plasma, alguns médicos questionam a segurança do procedimento, que é realizado com auxílio de uma caneta que causa lesões na pele ao injeta plasma, uma parte do sangue, na região que se quer melhorar.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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