Última atualização 08/08/2022 | 16:34
Uma mulher de 59 anos ficou com centenas de marcas no queixo, pescoço e colo após passar por um procedimento estético em Hampshire, na Inglaterra. Ela pagou cerca de R$ 3 mil para ser submetida a um tratamento com plasma de fibroblastos, conhecido no Brasil como jato de plasma, que promete devolver a elasticidade à pele
Jayne Bowman emagreceu e ficou animada para se livrar da papada sem cortes. O resultado desagradável com aparência de “pescoço de galinha” a fez ficar reclusa em casa enquanto tentava reverter os efeitos colaterais como queimação e cicatrizes com cremes indicados pela esteticista. Sem efeitos positivos, a aposta foi em terapia de luz e microagulhamento, que também não funcionaram.
“Foi tão doloroso – queimou como o inferno. Eu gostaria de ainda ter meu pescoço flácido. Era melhor como estava. Este tratamento de beleza fracassado me deixou agoniada. Eu não quero sair mais. Estou reclusa porque não quero que as pessoas vejam minhas cicatrizes horríveis. Elas parecem tão feias. Estou com tanta raiva”, disse ao tabloide The Sun.
Assim como os brasileiros, os britânicos aderiram aos tratamentos não cirúrgicos. Os problemas por lá são os mesmos daqui: profissionais sem qualificação ou não registrados e pacientes reclamando de deformações. No caso do jato de plasma, alguns médicos questionam a segurança do procedimento, que é realizado com auxílio de uma caneta que causa lesões na pele ao injeta plasma, uma parte do sangue, na região que se quer melhorar.