A britânica Rosalind Moody conheceu nos Alpes franceses o “homem perfeito” ela o descreveu como “Fabian (nome fictício) era parecido com o Zac Efron… Alto, moreno e bonito, com olhos claros como o oceano”. No entanto, havia um problema: esse “homem perfeito” tinha namorada, e não só isso, e a namorada dele também estava em um relacionamento aberto.
Em um relato ao Daily Mail, Rosalind contou que desfrutou de bons momentos com Fabian antes de descobrir mais sobre sua vida. Segundo ela, Fabian entendia a importância da intimidade emocional e sabia o que uma mulher precisava, dentro e fora do quarto.
Contudo, um dia, a britânica descobriu que Fabian estava em um relacionamento aberto e que sua namorada também estava na viagem. “Ele não só tinha uma parceira – uma francesa que chamaremos de Marie –, mas também tinha outro namorado. Meu homem perfeito não fazia apenas parte de um ménage à trois, mas agora, comigo também, um ménage à quatre”, afirmou Rosalind.
A britânica contou ao tabloide que, antes de conhecer Fabian, nunca aceitaria um relacionamento poligâmico. No entanto, ao conhecê-lo, sua visão mudou. Inclusive, Marie insistiu para que eles se encontrassem mais vezes. “Foi Marie quem, ao se despedir, insistiu para que eu fosse vê-los em Roma, onde ambos moravam. Foi estranho ser convidada por ela e passar um tempo ‘nós três’. Senti que havia explorado um novo território, com regras alteradas e liberdades desconfortáveis. Mas isso não foi tudo”.
Algumas semanas depois, Rosalind recebeu uma mensagem de Fabian dizendo que tinha sentimentos por ela. Foi então que ela se abriu para o poliamor. “‘Corajoso’ foi a palavra usada pelos amigos, e ‘estúpido’ era o epíteto preferido da minha mãe’’, recordou.
Momento decisivo
Após três meses do relacionamento à distância, a britânica percebeu que a poligamia não era para ela. Um dos momentos decisivos foi quando Fabian mencionou que Marie permitiria que ele tivesse filhos com outra pessoa. Embora ele não tenha se oferecido para ser pai do filho dela, isso foi um choque de realidade. “Naquele momento, percebi que queria que algumas coisas permanecessem tradicionais, pela segurança que eu ansiava. Eu queria que meu próprio parceiro não fosse compartilhado com outra pessoa. Mesmo assim, foi Fabian quem terminou”, disse.
Para Rosalind, esses meses não foram desperdiçados. Ela acredita que os relacionamentos abertos e o poliamor a ajudaram a crescer forte e autoconfiante. “Agora, transformei essas lições em um livro chamado ‘The Spark’. Elas se aplicam a todos os relacionamentos, esteja você interessado ou não em poliamor”.