O impasse entre o Consórcio que administra a obra do Bus Rapid Transit (BRT) – formado pelas empresas EPC de Brasília e WVG de São Paulo – e a Prefeitura de Goiânia chegou ao fim, conforme informou a administração municipal. De acordo com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, houve um acordo entre as partes para acelerar o ritmo das intervenções.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Fernando Cozetti, o BRT é uma das prioridades da administração municipal. “O impacto e os benefícios serão enormes. Grande quantidade de bairros atendidos, de usuários, com ônibus modernos, apoio tecnológico, o que trará segurança, comodidade, economia de tempo em vias exclusivas”, destacou.
A previsão é que, em março de 2019, todo o percurso de 21 quilômetros em Goiânia e os sete quilômetros restantes, até Aparecida, receba mais de 120 mil usuários de ônibus por dia e ligue as regiões Norte e Sul, oferecendo veículos articulados, paradas em 39 plataformas e seis terminais de integração. O trecho mais adiantado, o Norte, entre os terminais Rodoviário e Recanto do Bosque, deve ser o primeiro a entrar em funcionamento com estimativa para o final deste ano.
Com o fim do período chuvoso, o consórcio espera dar celeridade à construção. Até o momento, 21% das obras do BRT foram concluídas e ele passará, ao final, por 148 bairros, com pistas no centro das vias, de nível elevado, no sentido bidirecional e com abertura das portas dos cerca de 100 ônibus no lado esquerdo.
O custo da obra está avaliada em R$ 242 milhões. No Centro de Goiânia, as paradas serão mantidas do lado direito, no acostamento da pista, que terá o mesmo concreto rígido, sistema de drenagem e fiações subterrâneas dos outros trechos.