BRT: Trechos da Avenida Goiás são interditados a partir de hoje

Um trecho da Avenida Goiás será interditada a partir dessa segunda feira (26) por conta das obras do BRT, no Centro de Goiânia. Entre a Praça Cívica e a Rua 3 no sentido Sul/Norte, os motoristas não vão poder transitar até o dia 26 de junho. Haverá um desvio orientado por placas e agentes da Secretaria Municipal de Mobilidade.

Nesse local, serão feitas a fresagem, a rede de drenagem, pavimentação e o pavimento rígido e flexível do BRT Norte-Sul. “Estamos caminhando com sucesso a cada dia para concluir essa grande obra que corta a cidade e que vai possibilitar um trânsito melhor em Goiânia e com mais qualidade de vida para a nossa população”, afirma o secretário de Infraestrutura Urbana, Fausto Sarmento.

O BRT Norte-Sul tem extensão de 21,7 km e foi dividido nesses dois trechos: o trecho I, do Terminal Isidória até o Terminal Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, e o trecho II, do Terminal Recanto do Bosque, na região Norte da cidade, passando pela Praça do Trabalhador, Praça Cívica, Praça do Cruzeiro e chegando até o Terminal Isidória, na região Sul. O trecho II deve ser entregue no segundo semestre deste ano e o trecho I no início de 2022.

Os terminais planejados e localizados ao longo do BRT Norte-Sul funcionarão como um ponto de chegada e partida dos ônibus do corredor, com estrutura em perfis metálicos e cobertura em telhas de aço zipadas com acabamento de pintura eletrostática branca e proteção termoacústica.

Foto: Divulgação

Circulação Norte/Sul – em laranja/verde no mapa: O motorista que segue na Avenida Goiás no sentido Norte/Sul, será desviado para a Avenida Araguaia, Rua 4 e Avenida Tocantins, até retomar a circulação da Praça Cívica e acesso à Rua 14.

Circulação Leste/Oeste – em laranja no mapa: O motorista que vem do sentido Leste para o sentindo Oeste terá sua rota alterada para a Avenida Araguaia e Rua 4.

Circulação Sul/Norte – em azul claro no mapa: O motorista que vem da região Sul para acessar a Avenida Goiás será desviado para Avenida Araguaia e Rua 4, até retomar a circulação na Avenida Goiás.

Circulação Oeste/Leste – em azul no mapa: O motorista que vem do sentido Oeste pela Rua 3 deverá desviar pela Rua 9, Avenida Anhanguera e Rua 7, até retornar à circulação da Rua 3.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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