O BTG Pactual (BPAC11) encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,2 bilhões, crescimento de 42% em relação ao mesmo período do ano anterior. A rentabilidade, medida pelo ROE, alcançou 27,1%, abrindo distância do Itaú (ITUB4), que registrou 23,3%. O resultado superou as expectativas de analistas, que aguardavam R$ 3,64 bilhões. Com números expressivos, o BTG integra a lista de bancos com rentabilidade acima de 20%, ao lado do Itaú, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou ROE de 15,8%. Em um cenário macroeconômico desafiador, o BTG destacou o sucesso de seu modelo de negócios integrado e foco no cliente. O trimestre também fechou com a melhor receita da história, alcançando R$ 8,3 bilhões, impulsionada por forte desempenho em todas as linhas de negócio. No setor de investment banking, as receitas atingiram R$ 782,1 milhões, com destaque para transações de fusões e aquisições e retomada dos volumes de DCM. O corporate lending teve receitas recordes de R$ 2,106,8 bilhões, mantendo spreads saudáveis e alta qualidade dos ativos. Já a área de sales & trading reportou receita de R$ 1,913,0 bilhão, com aumento no volume de operações dos clientes. A gestão de ativos registrou R$ 1,1 trilhão em ativos sob gestão e captação líquida de R$ 28 bilhões. Wealth management e personal banking apresentaram receita recorde de R$ 1,2 bilhão, impulsionadas por entradas líquidas orgânicas. O BTG também realizou aquisições significativas durante o trimestre, incluindo a JGP Wealth Management e HSBC no Uruguai, fortalecendo sua presença no mercado. Com índice de Basileia de 16,2% e cobertura de liquidez de 170,1%, o BTG se destaca pelo desempenho financeiro e estratégia de crescimento.