Buraco em avenida do Setor Sul causa prejuízo a motorista que pede ressarcimento

A enfermeira Márcia Beatriz de Araújo teve o prejuízo de mais de R$ 1 mil na compra de um novo pneu, de uma roda, e no pagamento dos serviços de alinhamento, balanceamento e na revisão da suspensão de seu veículo, um Yaris.

Ela estava indo para a cantata de Natal da igreja quando assustou-se com o barulho do estouro do pneu dianteiro ao cair em um buraco no cruzamento das Avenidas 136 e 90, no Setor Sul. “Um buraco enorme. Quando vi, já estava em cima. Não deu para desviar”, contou.

Leitora mostra o tamanho do estrago / Foto: divulgação.

Felizmente, ninguém que estava no carro se feriu. Estavam no carro com a enfermeira, a sobrinha, o marido e o filho. Coube ao marido da sobrinha a troca do pneu logo após o acidente. Na manhã desta segunda-feira, Márcia Beatriz foi até uma loja de pneus e foi quando ela reparou no estrago provocado pela falta de manutenção da via. O pneu rasgou e a roda empenou. “Quem vai arcar com o prejuízo? Absurdo transitar em Goiânia. É buraco na cidade inteira”, reclama.

Assim como ela, motoristas que tiveram prejuízo com buracos em ruas e avenidas devem ir até qualquer unidade do Atende Fácil, com os documentos (fotos e orçamento) para solicitar o ressarcimento dos danos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia (Seinfra), para informar sobre buracos a pessoa pode baixar o aplicativo Prefeitura 24h e/ou entrar em contato através do Serviço de Atendimento ao Cidadão, pelos telefones 3524-8363/3524-8373 e WhatsApp 9-8493-7229.

Atualmente, cerca de 100 servidores, divididos em 14 equipes e em 14 caminhões trabalham 6 dias na semana no serviço de manutenção das vias da capital. São gastos por volta de 80 toneladas de massa asfáltica por dia.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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