Buscas aquáticas e terrestres por homem desaparecido no Rio Tibagi, Paraná

Bombeiros entram no terceiro dia de buscas por homem que desapareceu após tentar atravessar rio nadando e se afogar no Paraná

Corporação faz buscas aquáticas e terrestres por Luciano de Goes, que tem 45 anos e sumiu na tarde de domingo (24).

1 de 2 Bombeiros do Paraná estão fazendo buscas pelo homem no rio — Foto: Corpo de Bombeiros

Bombeiros do Paraná estão fazendo buscas pelo homem no rio — Foto: Corpo de Bombeiros

Nesta terça-feira (26) o Corpo de Bombeiros entra no terceiro dia de buscas por Luciano de Goes, homem de 45 anos que desapareceu após tentar atravessar o Rio Tibagi nadando e se afogou.

O caso aconteceu na tarde de domingo (24), em um ponto que fica no limite das cidades de Ponta Grossa e Teixeira Soares, nos Campos Gerais do Paraná. Segundo a corporação, o homem afundou na região central do leito do rio, na área de maior correnteza, onde também havia uma árvore caída na água. Relembre detalhes mais abaixo.

As buscas iniciaram ainda no domingo, com varreduras terrestres, na margem do rio, e barcos verificando a superfície.

Na segunda-feira (25), mergulhadores também começaram a atuar no trecho e, segundo o Corpo de Bombeiros, as equipes percorreram cerca de 500 metros submersos e totalizaram a varredura de 4,7 km na superfície.

As buscas foram retomadas nesta terça-feira (26).

Segundo o Corpo de Bombeiros, trata-se de Luciano de Goes, de 45 anos, morador de Ponta Grossa.

O caso aconteceu por volta das 15h, nas proximidades da Estrada José Kalinoski, e a corporação foi acionada por volta das 16h.

BOMBEIROS FORAM ACIONADOS PELA FAMÍLIA DA VÍTIMA

O Corpo de Bombeiros relata que foi acionado por familiares de Luciano de Goes, que estavam junto com ele na área do rio, confraternizando.

O sobrinho do homem disse que ele sumiu por volta das 15h, e informou que Goes possui câncer de pulmão em estágio avançado.

> “Solicitante informou que seu tio tentou cruzar o rio nadando, não conseguiu terminar a travessia e acabou desaparecendo na água. Ademais, informou que a vítima tinha um quadro carcinogênico em pulmão já em estágio avançado, além de ter ingerido umas três latas de cerveja imediatamente antes de entrar na água”, afirma a corporação.

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Julgamento do assassinato de Isabelly: mãe e padrasto enfrentam acusações em Indaial

Mãe e padrasto acusados de assassinar a pequena Isabelly de 3 anos, terão julgamento marcado para esta terça-feira (3) na cidade de Indaial, localizada no Vale do Itajaí. O crime bárbaro chocou a população em março deste ano, quando a criança foi vítima de agressões que resultaram em sua morte. De acordo com informações da Polícia Civil, a menina “morreu de tanto apanhar” e seu corpo foi ocultado em uma mala antes de ser enterrado em uma cova rasa.

Durante as investigações, foi descoberto que o casal chegou a simular o sequestro da criança na tentativa de despistar as autoridades. No entanto, as câmeras de segurança flagraram o momento em que eles abandonaram a mala utilizada para transportar o corpo da vítima. O crime teria ocorrido na residência da família, no bairro Rio Morto, por volta das 11h, após a menina se recusar a comer, despertando a fúria dos agressores.

As agressões foram tão violentas que resultaram em traumatismo cranioencefálico na criança, levando-a à morte. Após o trágico episódio, a mãe e o padrasto resolveram ocultar o corpo da menina em uma área de mata próxima à sua residência, no bairro João Paulo II. Além disso, eles ainda comunicaram falsamente o desaparecimento da vítima à Polícia Militar, na tentativa de se esquivarem da responsabilidade.

Após dois dias do crime, o casal foi detido temporariamente e sua prisão foi convertida em preventiva no início de abril. Agora, quase nove meses após a tragédia, o júri popular terá início no Fórum da Comarca de Indaial, onde serão ouvidas um total de dez testemunhas, entre as arroladas pelo Ministério Público e as da defesa dos acusados. O processo segue em segredo de Justiça, em decorrência da sensibilidade do caso. A cidade de Indaial, que foi palco desse crime brutal, aguarda por justiça.

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