Cinco pessoas ainda estão desaparecidas após a queda de uma ponte entre o estado do Maranhão e Tocantins. As equipes de resgate continuam as buscas na área, fazendo varreduras nos escombros da estrutura para verificar se há corpos presos e ampliando a busca pelo leito do rio Tocantins. Das 17 vítimas identificadas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, 12 foram localizadas e retiradas do rio, segundo informações da Marinha do Brasil.
Entre os desaparecidos, estão Alessandra do Socorro Ribeiro, Salmon Alves Santos, Felipe Giuvannuci Ribeiro, Marçon Gley Ferreira e Gessimar Ferreira da Costa. As equipes de resgate da Marinha e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão e Tocantins estão intensificando os esforços para localizar essas pessoas e realizar as buscas nos escombros da ponte e no leito do rio Tocantins.
Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos, é um dos desaparecidos no rio Tocantins. Sua família expressa angústia e deseja encontrar seu corpo para poder realizar um enterro digno. A queda da ponte, que ocorreu em 22 de dezembro de 2024, motivou uma série de ações de resgate e de investigação das causas do colapso.
As equipes de resgate destacam a importância de manter a vigilância sobre os tanques de ácido sulfúrico e pesticidas que caíram no rio Tocantins, garantindo que não haja vazamentos que possam causar danos ambientais. Mesmo com o risco mínimo de vazamento, é crucial monitorar de perto a situação e estar preparado para agir caso ocorra algum incidente.
A situação de emergência foi decretada na cidade de Estreito, com a necessidade de apoio técnico e financeiro dos governos federal e estadual. Além disso, a incerteza sobre as causas do colapso da ponte e a interdição da mesma geraram preocupações sobre a segurança das estruturas viárias na região. A investigação ainda está em andamento para determinar os motivos do desabamento.
A remoção dos tanques com substâncias químicas do rio Tocantins pode levar até um mês, sendo essencial manter a cautela durante todo o processo. As autoridades locais recomendam que a população permaneça afastada da área afetada e comunique qualquer situação de risco que possa ser identificada ao longo do rio. É fundamental garantir a segurança de todos os envolvidos na operação de resgate e remoção dos materiais contaminantes.