Buscas pelo avião desaparecido PT-JCZ cobrem 840 km² de floresta

As buscas aéreas pelo avião de matrícula PT-JCZ, desaparecido nas proximidades de Manicoré no Amazonas, já cobriram 840 km² de floresta desde o último sábado (21). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a operação segue concentrada na região, com 11 horas e 42 minutos de voo entre os dias 21 e 23 de dezembro. Ainda não houve avistamento da aeronave. As buscas pelo avião desaparecido, que estão sendo lideradas pela FAB desde sexta (20), contam com o apoio de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Na terça (24), véspera de Natal, o Governo do Estado informou que enviou uma nova equipe de bombeiros, com cães farejadores, para auxiliar nas buscas.

A missão, que conta com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), está focada na área ao redor de Manicoré, onde o avião desapareceu. A FAB mantém mobilizados seus recursos para ampliar a área de busca e localizar o avião. O piloto do avião, Rodrigo Boer Machado, de 29 anos, é um dos tripulantes desaparecidos. Natural de Fernandópolis (SP) e residente em São José do Rio Preto (SP), ele viajou ao Amazonas a trabalho, mas não deu detalhes sobre a missão. Enquanto a FAB segue com as buscas, familiares aguardam notícias.

Na sexta-feira (20), dia do desaparecimento do avião, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informou, em nota, que não havia sido notificado sobre qualquer ocorrência aeronáutica na região. No entanto, na segunda-feira (23), a FAB afirmou que realizou três horas de voo em busca da aeronave. No dia anterior, as operações foram atrasadas pela manhã devido às condições meteorológicas desfavoráveis, mas foram retomadas à tarde, cobrindo mais 550 km² de área sobrevoada. A FAB também confirmou que a aeronave não possuía plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares de controle de tráfego aéreo.

O avião desapareceu próximo à comunidade Boca do Rio, a cerca de 7 km da sede de Manicoré, mas a localização exata ainda não foi confirmada devido à dificuldade de acesso na região. Uma moradora relatou à Prefeitura de Manicoré que ouviu um barulho estranho vindo da aeronave que sobrevoava o local e, segundos depois, escutou um forte estrondo. Enquanto as buscas continuam e a angústia dos familiares cresce, a FAB mantém seus esforços para encontrar a aeronave e seus tripulantes. O DECEA e demais instituições seguem empenhados em contribuir com a operação em curso.

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Ponta Negra: Praia liberada para banhistas em Manaus com segurança otimizada

A Praia da Ponta Negra, localizada na Zona Oeste da capital de Manaus, foi liberada para banhistas na manhã desta quinta-feira (26). O anúncio foi feito pelo prefeito David Almeida (Avante) após o Rio Negro atingir a cota de 17,38 cm neste dia. A praia tinha sido interditada para banho em 17 de setembro, quando o Rio Negro ultrapassou a cota mínima de segurança de 16 metros.

O prefeito de Manaus informou que todo o complexo da Ponta Negra está em fase preparatória para as festas de Réveillon. David Almeida ressaltou que o banho está liberado até às 17h e pediu para que os frequentadores evitem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o que pode ser perigoso. Anteriormente, Almeida havia afirmado que a praia não seria aberta antes de janeiro, sendo que a abertura foi antecipada devido às condições seguras do Rio Negro.

Durante o anúncio das atrações do Réveillon de Manaus para 2025, Almeida confirmou a liberação da Praia da Ponta Negra para banhistas, uma vez que o rio estava marcando 15,91 metros. A interdição da praia é recomendada a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2013, que prevê que a medida de segurança seja adotada quando o nível do rio atinge 16 metros. Laudos técnico do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foram solicitados para monitorar as condições da praia.

Em dezembro, os registros de subida do Rio Negro indicam uma elevação progressiva do nível da água, com medidas de 14,41 metros no dia 1º, chegando a 17,38 metros em 26 de dezembro. A interdição da Praia da Ponta Negra por 180 dias devido à seca reflete a preocupação com a segurança dos banhistas, respeitando as recomendações de segurança estabelecidas pelo TAC de 2013. A liberação da praia após o aumento do nível do Rio Negro traz um alívio para os frequentadores e permite que desfrutem do local com segurança.

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