Buscas pelo jovem desaparecido no mar de Praia Grande continuam

Bombeiros seguem buscando jovem que desapareceu no mar em Praia Grande

Jovem desapareceu por volta das 15h50 de sábado (23/11), em Praia Grande. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) retomou as buscas por ele na manhã desta segunda-feira (25/11).

DE— O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) segue buscando o jovem de 19 anos que desapareceu no mar no sábado (23/11). Ele foi arrastado por uma corrente de retorno em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

Por volta de 8h da manhã desta segunda-feira (25/11), os agentes retomaram as buscas.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o jovem está desaparecido desde às 15h50. Ele foi levado pelas ondas na região da Vila Caiçara, em Praia Grande.

Segundo a mãe da vítima, ele estava no mar com os irmãos e um amigo quando a forte correnteza os atingiu. Desde então, ele não foi mais visto.

O caso foi registrado como desaparecimento de pessoa na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande, sendo área dos fatos o 3º DP, conforme informou a SSP em nota.

Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do DE SP no Instagram.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do DE SP: (11) 99467-7776.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Governo planeja isentar Imposto de Renda até R$ 5 mil: impactos e perspectivas futuras

Isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil custará R$ 51 bilhões por ano, diz Unafisco

O governo Lula prometeu enviar no ano que vem um projeto para isentar de Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil por mês. A isenção de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para rendimentos até R$ 5 mil mensais, como foi anunciado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), resultaria em uma perda de arrecadação em R$ 51 bilhões por ano, a partir de 2026. Essa estimativa foi apresentada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional).

Atualmente, a faixa de isenção do IRPF abrange rendimentos mensais de até R$ 2.824. A ampliação para R$ 5 mil beneficiaria aproximadamente 9,6 milhões de brasileiros, elevando o total de isentos para cerca de 26 milhões de contribuintes. No cálculo, a Unafisco considerou o ano-calendário 2024, ou seja, as declarações que serão entregues em abril de 2025. O governo, porém, já salientou que a mudança só valerá para 2026.

A associação tem dito que a medida, ao aliviar a carga tributária da classe média e ter o potencial de estimular o consumo, é justa, mas exige cautela. A medida foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando anunciou o pacote de corte de gastos, no fim de novembro. Os principais projetos do pacote foram aprovados pelo Congresso Nacional na última semana. Como o governo precisa compensar a renúncia fiscal, a medida acabou sendo mal recebida pelo mercado financeiro.

Segundo Haddad, o projeto ainda não foi enviado porque foi encontrada uma inconsistência “em um dispositivo que faz a calibragem” para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Ele garantiu, contudo, que há um acordo com o Congresso para que a ampliação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil só valha se houver aprovação conjunta de uma medida compensatória, para observar a neutralidade da reforma.

Lula prometeu na campanha de 2022 ampliar a isenção para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Para minimizar o efeito político do corte de gastos, ele decidiu anunciar a medida do Imposto de Renda no mesmo dia. Para compensar a perda de receitas que o aumento da isenção trará, o governo irá propor um imposto mínimo de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês. O titular da Fazenda afirmou que a medida caminha no sentido da “justiça tributária”.

A Unafisco defende que sejam fechadas brechas como a pejotização (trabalhadores que são contratados como pessoa jurídica e não sob o regime CLT) e a falta de tributação sobre lucros e dividendos, que, segundo a entidade, hoje permitem que muitas rendas altas escapem do alcance do imposto. Além disso, há dúvidas sobre como serão tratados aqueles brasileiros que ganham pouco acima do limite, como R$ 5,1 mil ou R$ 5,2 mil. A Unafisco defende reajustes na tabela de Imposto de Renda e medidas complementares.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp