Buscas por Lázaro entram no 13º dia; o suspeito pode estar ferido

Buscas por Lázaro entram no 13º dia; o suspeito pode estar ferido

A polícia entra nesta segunda-feira (21) no 13º dia de buscas por Lázaro Barbosa, suspeito de matar quatro pessoas da mesma família na região de Ceilândia e causar terror no interior de Goiás. Mais de 250 policias participam da operação.

Uma das novas pistas seria que Lázaro está ferido e andando pela região de Águas Lindas de Goiás. A denúncia foi feita por uma moradora, que afirma ter visto um homem com uma mochila nas costas e mancando a cerca de 20 metros do seu quinta na madrugada de domingo (20).

Policias e bombeiros foram até o local para verificar a área. Nas buscas foram usados helicópteros, cães, farejadores e drones, além das estratégias de inteligência traçadas pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO).

Além disso, um caçador especializado nas buscas por Lázaro viajou de São Miguel do Araguaia até o Distrito Federal apenas para ajudar na procura pelo criminoso. Conhecido como Babaçu, o homem foi visto utilizando colete e sendo acompanhado de equipes policias na varredura pela mata. Babaçu, caçador desde a infância, pretende usar seu experiência para identificar rastros do fugitivo. A policia também conta com a ajuda da cadela Cristal, que atuou no resgate a vítimas em Brumadinho. Outros dois integrantes são o pastor Alemão Dart e Hope, uma Bloodhound. Os três são treinados com a técnica ventaneio, que identifica o cheiro pelo ar.

Homem é preso após se passar por policial para ajudar na Operação Lázaro

Um homem de 23 anos foi preso na noite do último sábado (19) após se passar por Policial Federal para tentar participar da busca por foragidos. O homem abordou as equipes da BR-070, dizendo ser policial e que estaria atrasado para incorporar a equipe que se encontrava mais à frente. Cerca de 40 minutos depois, o homem informou que precisava de ajuda para desarmar um sujeito bêbado em uma propriedade rural.

Ao retornarem ao ponto de apoio onde se concentram as equipes da operação, os policiais militares foram informados que o homem não fazia parte da equipe.

Ele foi conduzido ao Poder Judiciário e preso em flagrante por falsidade ideológica e usurpação da função pública

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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