Buscas por quadrilha que cometeu “arrastão” em prédio de alto padrão em Ribeirão Preto prosseguem

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‘Arrastão’ em prédio: Polícia Civil investiga envolvimento de quadrilha em
outros roubos em Ribeirão Preto

Delegacia vê semelhanças entre assalto milionário a edifício de alto padrão no
Centro e outros crimes residenciais. Sete pessoas foram presas e uma segue
foragida.

Buscas continuam por integrantes da quadrilha que assaltou prédio em Ribeirão
Preto, SP

A quadrilha que fez um “arrastão” em um prédio de alto padrão em Ribeirão Preto
(SP)
esta semana é suspeita de ter cometido outros crimes parecidos, afirma o
delegado André Baldochi. Segundo ele, há semelhanças entre a forma de agir do
grupo e a encontrada em outras ocorrências de roubos a residências.

> “Um modus operandi parecido com crimes anteriores. E não só aqui em Ribeirão
> Preto, como na região também. Em sua maioria, uso de balaclavas, luvas, forma de
> abordar as vítimas, objeto pretendido, em sua maioria, joias”, diz.

Os assaltos foram cometidos na última quarta-feira (24) e deixaram um prejuízo
que pode passar dos R$ 4 milhões. Ao menos 11 moradores foram assaltados e seis
apartamentos foram invadidos depois que o grupo conseguiu se infiltrar no
condomínio usando disfarces e alugando um dos imóveis com documentos falsos.

Desde o início das investigações, oito pessoas suspeitas foram identificadas,
sete delas presas e uma foragida. Além disso, os investigadores encontraram
carros usados na fuga dos criminosos queimados na zona rural de Ribeirão Preto,
bem como identificaram outros endereços de apoio da quadrilha como um
apartamento na zona norte da cidade.

Além de roubo, os envolvidos devem responder por organização criminosa, uso de
documento falso e extorsão.

DIVISÃO DE TAREFAS

Segundo as investigações, a quadrilha que invadiu o prédio em Ribeirão Preto
tinha basicamente três núcleos. O núcleo logístico ficou responsável por alugar o apartamento no nono andar do
edifício, duas semanas antes. Para a polícia, a responsável por isso foi Júlia
Moretti, de 21 anos, moradora de Araçatuba (SP) e considerada foragida.

Ela é a única que aparece sem esconder o rosto nas imagens de câmeras de
segurança que registraram toda a ação.

Já o núcleo financeiro ficou responsável por receber as quantias em dinheiro que
foram obtidas via PIX. Quatro homens foram presos em São Paulo e região esta
semana por essa suspeita.

Por fim, o núcleo operacional ficou responsável diretamente por abordar os
moradores e invadir os apartamentos. Um dos primeiros suspeitos a serem
identificados é Carlos Alberto da Silva, de 44 anos, preso no Jardim João Rossi,
zona sul de Ribeirão, na sexta-feira (26).

Para o chefe das investigações, a maior parte dos integrantes da quadrilha é de
Ribeirão Preto ou tem ligação com a cidade. “Acredito que esse grupo criminoso
praticou pelo menos de 4 a 5 roubos anteriores a esse.”

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