Bustour: Ônibus de turismo pega fogo em Canela, RS – Causas e medidas de segurança em investigação

Um ônibus de turismo da Bustour pegou fogo na manhã deste sábado (20/12) na Estrada do Caracol, em Canela, no Rio Grande do Sul (RS). A causa do incêndio está sendo investigada, marcando o segundo incidente na região serrana do Rio Grande do Sul em uma semana. O Corpo de Bombeiros foi acionado, e cinco militares e dois caminhões atenderam a ocorrência, garantindo que passageiros e funcionários fossem retirados do veículo sem nenhum ferimento.

A companhia de turismo afirmou em nota que a manutenção do ônibus estava em dia e que a pane mecânica que levou ao incêndio está sendo apurada. Mesmo com todas as manutenções preventivas rigorosamente em dia, as causas da pane mecânica estão sendo investigadas. A Bustour destacou a importância de compreender a motivação do incêndio e garantir a segurança de todos os seus veículos e passageiros.

Este não foi o único incidente na região serrana do Rio Grande do Sul recentemente. No domingo (22/12), um avião de pequeno porte caiu em Gramado, cidade vizinha a Canela, resultando na morte do piloto e dos nove passageiros, todos membros da mesma família. A tragédia aérea somou-se ao incêndio do ônibus de turismo, gerando preocupações sobre a segurança dos transportes na região.

Ambos os incidentes estão sendo investigados pelas autoridades competentes, a fim de determinar as causas e evitar que tais tragédias se repitam. As empresas envolvidas estão colaborando com as investigações para esclarecer os fatos e garantir a segurança de futuras viagens. Enquanto as investigações estão em andamento, é essencial que as medidas necessárias sejam tomadas para prevenir novos incidentes e proteger a vida e a integridade dos passageiros e tripulantes.

A Bustour e outras empresas de turismo estão revisando seus protocolos de segurança e manutenção para assegurar que todos os veículos estejam em perfeitas condições de funcionamento. A segurança dos passageiros deve ser a prioridade máxima, e é fundamental que as empresas cumpram as normas de segurança estabelecidas para prevenir acidentes e garantir viagens tranquilas e seguras para todos. A colaboração entre autoridades, empresas e passageiros é essencial para garantir a segurança no transporte e prevenir futuros incidentes.

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Mulher de 60 anos é presa por envenenar gatos em São Joaquim da Barra: 28 felinos morreram

Uma mulher de 60 anos foi presa no interior de DE após envenenar gatos da rua onde mora. Ao todo, 28 felinos morreram

DE — Uma câmera de segurança registrou o momento em que Aparecida Donizeti Berigo Blesio, 60 anos, colocou veneno na rua onde mora, em São Joaquim da Barra, no interior DE [https://www.de.com/sao-paulo], com o objetivo de eliminar gatos resgatados que estavam sendo cuidados por uma vizinha.

Ao todo, 28 felinos [https://www.de.com/sao-paulo/sp-envenenamento-gatos] apareceram mortos em um intervalo de cinco dias, entre o fim de 2024 e o início deste ano. A mulher foi presa [https://www.de.com/sao-paulo/mulher-envenenou-gatos-e-presa] nessa quinta-feira (9/1), após a 1ª Vara Judicial da Comarca DE decretar a prisão preventiva.

Veja as imagens obtidas pelo DE:

Em dado momento, é possível ver alguns gatos se aproximando da comida envenenada. A outra mulher que aparece nas imagens não é citada na investigação.

INVESTIGAÇÃO CONFIRMA ENVENENAMENTO

A reportagem teve acesso aos detalhes da investigação que acusa a mulher de maus-tratos a animais. De acordo com a Polícia Civil [https://www.policiacivil.sp.gov.br/], Aparecida, que havia se mudado havia dois meses para o local, demonstrava insatisfação com a presença dos felinos.

Ela, inclusive, teria solicitado a um vizinho que soltasse um cachorro para atacá-los. Os fatos foram confirmados por testemunhas em depoimento à polícia.

No dia 27 de dezembro, Aparecida jogou pedaços de carne envenenada na rua, por onde passavam os gatos. Eles ingeriram o alimento e logo em seguida apresentaram sinais de intoxicação por veneno, como espuma na boca, convulsões, defecação descontrolada e morte.

ONGs que atuam na cidade em defesa dos animais chegaram a levar os gatos ao veterinário, mas nenhum deles sobreviveu.

DE é acusada de crimes contra o meio ambiente, especificamente abuso a animais. A pena para este crime é de detenção, de três meses a um ano, e multa, de acordo com a Lei 9.605/98

Para a Polícia Civil, as imagens comprovam que a mulher cometeu o crime. “De fato, é possível assistir à indiciada lançando os alimentos e os gatos ingerindo o material. Logo em seguida, alguns já começam a passar mal”, diz trecho da investigação. Ainda segundo a polícia, na mesma data do crime, foram recolhidos 19 gatos mortos no local.

Uma das cuidadoras relatou um quadro grave de depressão após o ocorrido. Em áudio encaminhado à polícia, a mulher chora e diz que “não deseja mal a ela, só quero que ela pague, que ela tenha consciência de tudo o que ela fez”.

Aparecida foi encaminhada inicialmente para a Cadeia Pública Feminina DE, onde foi submetida a exames de integridade física junto ao Instituto Médico Legal (IML). Ela passou por audiência de custódia e foi encaminhada para a Penitenciária de Ribeirão Preto, também no interior paulista. A pena é aumentada de um sexto a um terço do tempo sentenciado.

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