C6 Fest: veja line-up da edição de 2024

O festival C6 Fest  anunciou nesta terça-feira, 5, o line-up da edição de 2024 . O evento acontece nos dias 18 e 19 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e conta com nomes como Cat Power, Black Pumas e Daniel Caesar confirmados na programação. Essa será a segunda edição do C6 Fest, que estreou em 2023 no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A pré-venda de ingressos começa na quarta-feira ,6, exclusiva para clientes do banco C6. Para o público geral, os ingressos estarão disponíveis a partir de sexta-feira,8. Outra novidade é que não haverá mais ingressos por palco, como aconteceu na última edição.

A programação do festival está dividida por quatro espaços, com shows diferentes. São eles: Tenda Metlife, Arena Heineken (localizada na plateia externa do Auditório Ibirapuera), Auditório Ibirapuera e Pacubra (Pavilhão das Culturas Brasileiras).

Valores dos ingressos:

Ingresso por dia (1º lote)

Arena Heineken e Tenda Metflix (para os dias 18 e 19 de maio, sábado e domingo)

R$660 (inteira) e R$330 (meia).

Auditório Ibirapuera (plateia interna, para os dias 17 e 19 de maio, sexta e domingo)

R$560 (inteira) e R$280 (meia).

Passaporte Jazz (com acesso ao Auditório do Ibirapuera e ao Pacubra/Village, no show dia 19)

R$1000 (inteira) e R$500 (meia).

Passaporte Arena Heineken e Tenda Metlife (com acesso aos dois dias de shows nestes palcos e ao Pacubra/Village)

R$1.200 (inteira) e R$600 (meia).

Line-up completo do C6 Fest

Sexta-feira ,17,

  • Charles Lloyd Quartet
  • Daniel Santiago e Pedro Martins
  • Jakob Bro Trio “Uma Elmo”
  • Jihye Lee Orchestra

Sábado ,18,

  • 2manyDJs
  • Black Pumas
  • Cimafunk
  • Fausto Fawcett
  • Jaloo convida Gaby Amarantos
  • Pista Quente
  • Raye
  • Romy
  • Sof Cell
  • Valentina Luz

Domingo ,19,

  • Baile Cassiano
  • Cat Power Sings Dylan ’66
  • Chief Adjuah
  • Daniel Caesar
  • David Morales Sunday Mass
  • Dinner Party feat. Robert Glasper, Terrace Martin & Kamasi Washington
  • DJ Meme
  • Jair Naves
  • Noah Cyrus
  • Paris Texas
  • Pavement
  • Squid
  • Young Fathers

 

 

 

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Restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos faz descoberta de cemitério de africanos escravizados

A restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá, culminou em uma importante descoberta arqueológica: um cemitério com mais de 200 anos. Durante as escavações para a implantação de um sistema de drenagem, os arqueólogos encontraram ossadas que, segundo especialistas, são possivelmente de africanos escravizados e negros libertos.

A obra, iniciada em abril deste ano, é realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com um investimento de R$ 3,5 milhões. A conclusão está prevista para 2025. A descoberta das ossadas aconteceu em novembro, quando 35 ossadas foram exumadas sob o calçamento externo, e centenas de outros túmulos foram identificados.

Importância Histórica e Cultural

“É uma descoberta importantíssima para a história de Jaraguá e do estado de Goiás, pois nos permite resgatar a memória histórica de um período significativo para a formação cultural”, ressalta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes. Este achado reforça a importância da preservação do patrimônio material e imaterial, conectando-nos com as raízes de nossa história.

Além das ossadas, os trabalhos também revelaram, com a remoção do piso de madeira, 56 campas funerárias numeradas dentro da igreja. Segundo os arqueólogos, há cerca de 150 sepultamentos nas laterais, no fundo e no pátio frontal da igreja. “Tem um sepultamento atravessado embaixo da escada da igreja, então quer dizer que aquela escada não é tão antiga, não é a original da construção. Em alguns locais a gente encontrou sobreposição de esqueleto, ou seja, existia o uso contínuo dessas covas”, conta o arqueólogo Wagner Magalhães.

A equipe agora enfrenta o desafio de extrair o máximo de informações possíveis sobre os esqueletos, que estão em péssimas condições de preservação devido ao solo úmido do local. As ossadas retiradas serão estudadas em laboratório para obter informações sobre sexo e faixa etária. Posteriormente, será feito um levantamento histórico com base nos registros de batismo e morte.

“Foi um trabalho surpreendente não só porque é inédito, mas é uma coisa que está mexendo com a memória. Quem eram essas pessoas? Apesar de não ter a história completa, a gente tem uma ideia do que aconteceu ali”, ressalta a arqueóloga Elaine Alencastro.

Educação patrimonial

Após o trabalho de curadoria da equipe arqueológica, a Secult, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Goiás, vai oferecer uma ação de educação patrimonial na igreja. “Todas as nossas obras já possuem tapumes educativos que contam a história do edifício, mas, com essa descoberta, vamos montar uma estrutura na igreja para que todos possam conhecer mais sobre essa história que ficou escondida durante tantos anos”, adianta a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Bruna Arruda.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída em 1776 pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Nessa época, era comum a construção de igrejas específicas para a população negra. “Essa igreja foi dedicada aos pretos e foi construída por eles, e a população africana teve um papel importantíssimo até para a formação da cidade de Jaraguá. Então o que a gente tem aqui é um pouquinho da nossa história e traz também um pouco da história do início das minas de ouro, desses povos que trabalharam lá”, explica Wagner Magalhães.

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