Cabeleireira é morta a facadas pelo ex-namorado em Luziânia

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Uma cabeleireira, de 32 anos, foi morta a facadas pelo ex-namorado, de 20. O caso ocorreu em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O jovem Matheus de Jesus Rodrigues confessou ter matado Vivian Maldonado após uma discussão. Ele encontra-se preso. O crime ocorreu na noite do último sábado, 07. Matheus contou à polícia que conhecia Vivian desde que era criança e que eles tiveram um relacionamento. No dia do crime, ele disse que foi até a casa dela para conversar, mas acabaram discutindo. 

“Ela começou a arrumar confusão, tendo chamado o vizinho e ameaçado o suspeito e sua mãe. O suspeito chamou a Polícia Militar (PM), a qual conversou com a vítima […] logo que o policial foi embora, a vítima retornou, momento que ela o cercou”, descreve um trecho do depoimento de Matheus.

Após a saída da policia, Matheus contou que Vivian o acertou com um capacete e ele a esfaqueou. Em primeiro momento, ele relatou aos policiais que a ex “o perseguia” e, em seguida, falou que cometeu o crime pois estava sob uso de drogas. 

Matheus foi encontrado pela polícia, estava com um facão e confessou ter cometido o crime, contou a PM.

Prisão

O jovem passou por audiência de custódia no último domingo, 8, e o advogado pediu a liberdade provisória do cliente. No entanto, o suspeito teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

De acordo com a juíza Nunziata Stefania, que assinou a decisão, os indícios de autoria eram “suficientemente comprovados” e há prova da materialidade do crime.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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