Cabeleireira é morta a golpes de faca em almoço de família

Uma cabeleireira de 49 anos foi morta a facadas pelo ex-companheiro, em Aparecida de Goiânia. A vítima, Jandalira Maria Edivigens de Novaes, estava em um almoço de família quando Nerislei Alves da Silva a atacou. O crime ocorreu no domingo,19, por volta das 17 horas. Porém começou a ser investigado pela Polícia Civil (PC), nesta segunda-feira, 20.

De acordo com a irmã da vítima, a técnica de enfermagem Eleni Maria de Novaes, o casal viveu em união estável por três anos, os dois têm uma filha de um ano e 11 meses. Ainda segundo a enfermeira, Jandalira vivia em um relacionamento abusivo. E que a irmã tinha uma medida protetiva contra o agressor.

No dia do crime, Nerislei ligou para a vítima informando que estava no portão e que gostaria de conversar com ela. A mulher foi atender o portão acompanhada de uma outra irmã, que carregava a filha do ex-casal no colo. Ele chegou a pegar a bebê nos braços, mas ela chorou e rapidamente foi devolvida para a tia.

Em seguida, a irmã da vítima entrou para dentro da casa para deixar a menina na companhia dos outros parentes. Mas antes que ela retornasse, todos ouviram os gritos de socorro de Jandalira. Ao chegar no portão, encontrou a irmã com ferimentos no queixo, tórax, abdômen e braços, todos causados por golpes de faca.

Ainda conforme a enfermeira, após cometer o crime o homem fugiu em uma moto. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (Heapa), onde veio a óbito 40 minutos após ser atendida.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídio de Aparecida de Goiânia (GIH). Até o fechamento da matéria, o acusado não havia sido preso.

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Procon Goiás interdita quiosque no Aeroporto de Goiânia

Fiscais do Procon Goiás interditaram, nesta quinta-feira, 02, um quiosque localizado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por práticas abusivas.

A ação ocorreu devido a denúncias recebidas de que vendedores desta empresa abordavam os passageiros oferecendo “pacotes de benefícios”. Eles fechavam contrato de adesão sem consentimento do consumidor.

Em 2024, o Procon Goiás recebeu cerca de 50 reclamações contra a empresa. No site Reclame Aqui também há uma série de reclamações contra ela.

Consumidores relatam que eram abordados próximos a escada rolante do aeroporto, alguns inclusive com horário já perto ao de embarcar, por pessoas oferecendo benefícios como descontos em assinaturas de TV, revistas e passagens aéreas, entre outros. Se o passageiro se negava a aceitar, os funcionários da empresa continuavam insistindo, afirmando que era uma “oportunidade única”.

Por esse serviço, seria cobrado um valor médio de R$ 1200 e ainda davam a possibilidade de parcelamento em cartão de crédito. Uma consumidora idosa relata que uma das pessoas que estava nesse quiosque chegou a pedir o cartão dela, olhou o número de segurança na intenção de fechar o contrato. A ação foi impedida pelo filho da idosa que desconfiou do suposto golpe.

Cuidados

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, alerta que é preciso atenção dos que transitam pelo aeroporto.

 “Muitas vezes, esses vendedores se valem da pressa dos passageiros, da vulnerabilidade de idosos, falam muitas coisas ao mesmo tempo, causando confusão no raciocínio da pessoa e acabam vencendo pelo cansaço. O consumidor tem que estar atento, negar essa contratação e não entregar nenhum tipo de documento ou cartão sem saber, de fato, do que se trata o serviço”, afirma.

Interdição

A empresa já havia sido notificada pelo Procon Goiás no final do mês de outubro de 2024, mas não apresentou documentações consideradas suficientes aos questionamentos do órgão.

Nessa nova fiscalização, a empresa foi interditada e teve suas atividades suspensas por não ter um contrato de adesão com cláusulas claras e não passar informações adequadas aos consumidores. Além de utilizar publicidade enganosa e de captar os clientes de forma abusiva.

Até que faça todas as adequações necessárias, a empresa está proibida de fazer qualquer tipo de comércio, inclusive de maneira eletrônica.

O consumidor que se sentir lesado, pode fazer reclamações ou denúncias no Procon Goiás pelos telefones 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (cidades do interior). O registro pode ser feito ainda pela plataforma Procon Web.

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