Press "Enter" to skip to content

Cabral recebeu quase R$ 145 milhões de propina em esquema no transporte do RJ

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi denunciado mais duas vezes pelo Ministério Público Federal por centenas de crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro, além de organização criminosa. De acordo com o órgão, há provas de que, a partir da “caixinha de propina”, 26 empresas de ônibus fizeram repasses a políticos de mais de R$ 250 milhões entre janeiro de 2013 a fevereiro de 2016.

Foi a 14ª vez que Cabral foi denunciado. Em uma delas, a única em Curitiba, o ex-governador foi condenado. As outras ainda não foram sentenciadas pelo juiz da 7ª Vara Federal no Rio, Marcelo Bretas.

Além de Cabral, outras 23 pessoas também foram denunciadas. As investigações apontaram que a propina da Fetranspor, que reúne 10 sindicatos de empresas do ramo de transportes, destinou R$ 144,7 milhões para o ex-governador entre julho de 2010 e outubro de 2016, além de R$ 43,4 milhões de julho de 2010 a fevereiro de 2016 ao ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro (Detro) Rogério Onofre.

Para o Ministério Público, já ficou comprovado que o dano causado pela organização criminosa liderada pelo ex-governador é enorme. “Desde a Calicute, nós avançamentos muito nessa definição da extensão do dano causado pela organização criminosa chefiada por Cabral. De fato, fica difícil imaginar o final. Basta ver no organograma da administração pública. Nós fizemos a Operação Fratura Exposta, da Secretaria de Saúde, agora na Secretaria de Transportes, na de Obras. Parece que ainda há muita coisa a ser feita”, afirmou o procurador da república Leonardo de Freitas.

Agora, o ex-governador já é denunciado em 14 processos. Em um deles, foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão. As outras 13 denúncias ainda serão julgadas.

A Força-Tarefa da Lava Jato ainda pediu que, junto com a condenação dos denunciados, a Justiça determine o bloqueio de pelo menos R$ 520 milhões para reparar os danos causados pela organização com esses crimes.

Com os repasses, empresários como José Carlos lavouras, Jacob Barata Filho, Lélis Teixeira, Marcelo Traça e João Augusto Monteiro garantiam a hegemonia no setor de transportes, benefícios na política tarifária e de gestão desse serviço público.

Ainda de acordo com a denúncia, para desviar recursos e remetê-los ao exterior, a organização se estruturou em quatro núcleos interdependentes: econômico (donos de empresas de ônibus à frente da Fetranspor); administrativo (gestores do Estado que pediam vantagens indevidas pagas por empresários); financeiro-operacional (responsáveis por operações para lavar ativos); e político (ex-governador e líder da organização).

A propina era recolhida nas garagens das empresas de ônibus e, muitas vezes, guardadas em transportadoras de valores. Entre os fatos narrados na denúncia estão a concessão do aumento das passagens de ônibus intermunicipais em 7,05% e o desconto de 50% no IPVA das empresas de ônibus em janeiro de 2014.Agora, o ex-governador já é denunciado em 14 processos. Em um deles, foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão. As outras 13 denúncias ainda serão julgadas.

A Força-Tarefa da Lava Jato ainda pediu que, junto com a condenação dos denunciados, a Justiça determine o bloqueio de pelo menos R$ 520 milhões para reparar os danos causados pela organização com esses crimes.

Com os repasses, empresários como José Carlos lavouras, Jacob Barata Filho, Lélis Teixeira, Marcelo Traça e João Augusto Monteiro garantiam a hegemonia no setor de transportes, benefícios na política tarifária e de gestão desse serviço público.

Ainda de acordo com a denúncia, para desviar recursos e remetê-los ao exterior, a organização se estruturou em quatro núcleos interdependentes: econômico (donos de empresas de ônibus à frente da Fetranspor); administrativo (gestores do Estado que pediam vantagens indevidas pagas por empresários); financeiro-operacional (responsáveis por operações para lavar ativos); e político (ex-governador e líder da organização).

A propina era recolhida nas garagens das empresas de ônibus e, muitas vezes, guardadas em transportadoras de valores. Entre os fatos narrados na denúncia estão a concessão do aumento das passagens de ônibus intermunicipais em 7,05% e o desconto de 50% no IPVA das empresas de ônibus em janeiro de 2014.

As informações são do Portal G1