Caçador é preso com armas e carne de animal silvestre em Porangatu

Em uma ação realizada na tarde de terça-feira, 29, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), resultou na prisão de um homem de 44 anos, em flagrante, ao ser encontrado com carne animal silvestre, além de uma espingarda, um revólver e 22 munições. A detenção ocorreu no km 67 da BR-153, em Porangatu, na região norte de Goiás.

O indivíduo estava viajando como passageiro de um veículo VW Gol, oriundo de Tucuruí/PA e com destino a Lençóis/SP, quando o carro foi interceptado a aproximadamente 500 metros de uma blitz policial. Ao se aproximar da fiscalização, a condutora do veículo alegou que estava enfrentando uma pane e solicitou auxílio.

Contudo, durante a solicitação dos documentos dos ocupantes, o passageiro e proprietário do VW Gol demonstrou nervosismo e inquietação. A situação suspeita levou os agentes a uma inspeção minuciosa do veículo, resultando na descoberta das armas, munições e a presença de carne de paca e um pássaro mantido em cativeiro.

O homem foi detido pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental, sendo posteriormente encaminhado à Central de Flagrantes local para as devidas providências legais. A prisão reforça a importância das operações de fiscalização para coibir práticas prejudiciais ao meio ambiente e à segurança pública.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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