Caçador quer R$ 250 mil para resgatar Lázaro Borbosa

Caçador quer R$ 250 mil para resgatar Lázaro Borbosa

O caçador Thiago Silva, que se oferece para capturar Lázaro Barbosa de Souza com vida e entregá-lo para a polícia sem o uso de armas ou agressões, disse ao Diário do Estado nesta segunda-feira que o Estado está gastando uma fortuna nessa tarefa e que não vai conseguir encontrar o criminoso sem a ajuda dele. “Posso capturá-lo sem uso de armas e agressões. Só com trabalho religioso”, garante.

Ele está em Imperatriz (MA) e diz que cobra R$ 250 mil, se combinar o trabalho hoje com as autoridades e que o preço pela captura de Lázaro vai aumentando em R$ 50 mil a partir de hoje. E completa: “Parece piada, mas não é. Aguardo seu contato”. Segundo Thiago, ele precisa ter um incentivo financeiro e firmar acordos com as autoridades para entregar Lázaro.

Mais de 270 policiais de Goiás e do Distrito Federal, com o uso de helicópteros, cavalos e cães, estão na região de Cocalzinho de Goiás fazendo o cerco ao criminoso há 13 dias. Lázaro é procurado por uma série de crimes como latrocínio, homicídio, tentativa de homicídio, estupro, roubos e furtos no Distrito Federal, Bahia e em Goiás.

* Rosana Melo, especial para o Diário do Estado

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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