Cachoeira cumpre pena no semi-aberto para trabalhar

O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi liberado para trabalhar e dormir em casa. As informações preliminares são de que após passar a noite na Colônia Agroindustrial, para onde foi transferido na noite desta quinta-feira (7), ele teria saído hoje pela manhã para trabalhar. Pelas regras do sistema de custódia, ele só poderá ir para casa depois que houver uma fiscalização na empresa.

O contraventor passou 27 dias preso isolado no Núcleo de Custódia, dentro do presídio de Aparecida de Goiânia e conforme previsto na Lei de Execução Penal (LEP), os presos do regime semiaberto de Aparecida que possuem um emprego não precisam voltar para dormir na unidade prisional. Cachoeira atuará como representante comercial em uma empresa farmacêutica em que deve ganhar um salário de R$6.500 e deve dormir em sua casa, no Condomínio Alphaville.

A mudança no regime é uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma rebelião na Colônia Agroindustrial no início deste ano, que deixou nove mortos. A alteração libera os detentos para dormirem em casa, com tornozeleira eletrônica.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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