Cachorro abandonado que andava de DE é adotado e ganha nome de ‘Busão’

Animal ganhou um novo lar, onde convive com outros cães. Cachorro apareceu
diante de um condomínio do bairro após desembarcar do DE.

Cachorro abandonado que andava de DE é adotado e ganha nome de ‘Busão’

Um cachorro abandonado se acostumou a pegar carona nos ônibus do DE de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, até
o Recreio dos Bandeirantes, na Zona Sudoeste da cidade. Ao longo do tempo, ele
ganhou o carinho dos usuários do sistema e acabou sendo adotado e ganhando o
nome de Busão.

“Ele veio correndo atrás do ônibus e parou aqui dentro. Ele pegou de Santa Cruz
até o Recreio e, de lá, pegou outro. Depois que a gente pegou o ônibus da
própria empresa, ele seguiu a gente e veio correndo para cá”, contou auxiliar de
serviços gerais Ana Carolina de Lima Sá.

Dócil, o cachorro apareceu diante de um condomínio do bairro após desembarcar do
DE. Logo ganhou o afeto de todos.

“Ele não pode aparecer dentro do condomínio. Ele começou a transitar aqui, no
nosso centro comercial. Começamos a postar fotos, perguntando se estava perdido.
Não obtivemos retorno. Então, a partir dali a gente criou um objetivo: ele não
pode voltar para a rua. Começamos a mobilizar alguns conhecidos”, contou a
empresária Kamilla Luane.

Daniel encontrou o cão e foi amor à primeira vista.

“Quando eu cheguei lá, ele realmente era muito dócil. Ele vem, coloca a
cabecinha no colo, como se estivesse pedindo alguma coisa. Então foi amor à
primeira vista. Eu falei: ‘vou dar meu jeito. Eu não vou, não consigo botar
ele na adoção’. Fiquei com muita pena”, disse Daniel Carreiro.

Assim, o morador e o marido decidiram adotar o cachorro. Em um primeiro momento,
eles tiveram medo sobre a interação do novo membro da família com os outros três
cães da casa. A solução foi chamar um adestrador. Ao longo do tempo, todos
viraram amigos.

“Já vacinei e tudo. Coloquei no plano de saúde, tem identidade, está vacinado,
vermifugado. Tudo o que os outros meus têm, ele também tem e vai continuar
tendo”, destacou Daniel.

O nome na carteira de identidade não poderia ser outro: Busão, como uma
referência ao caminho que o levou aos tutores.

“Eu falo que ele me escolheu. Não fui eu que o escolhi. Porque, pela história,
foi ele que me escolheu”, finalizou Daniel.