Cachorro ataca e mata bebê de 5 meses em Cidade Ocidental

Cachorro ataca e mata bebê de 5 meses em Cidade Ocidental

Uma criança de cinco meses morreu após ser atacada por um cachorro em Cidade Ocidental, localizada na região leste de Goiás, nesta terça-feira, 4. Segundo informações da Polícia Civil (PCGO), os pais da bebê, Isis da Silva Sobrinho, saíram para fazer compras e a deixaram dormindo no sofá. Eles foram detidos por homicídio culposo, mas após pagar uma fiança de R$ 1,412, foram liberados.

Um tio que estava no mesmo local no momento do ataque relatou que ouviu o choro da criança e foi verificar o que era, ao chegar no quintal de casa encontrou a sobrinha sendo mordida e arrastada pelo animal. Ele conseguiu resgatar a bebê e a levou imediatamente ao hospital, porém, infelizmente, ela não resistiu. 

Segundo relatos, o cachorro estava preso, mas conseguiu escapar por um buraco na grade. A equipe médica que tratou da criança relatou ferimentos graves na cabeça e em outras partes do corpo, o que levou a Polícia Militar a ser chamada ao local.

A delegada Dilamar de Castro afirmou à TV Anhanguera que está buscando entender os eventos que antecederam a morte da criança, investigando se houve algum incidente antes do ataque do cão da família. A avó da menina declarou que o cachorro, que estava com a família há 5 anos, nunca havia demonstrado agressividade anteriormente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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