Cachorro morre durante tosa em pet shop no DF: caso será investigado pela Polícia Civil

VÍDEO: Cachorro de 8 meses morre durante tosa em pet shop

Registro mostra atendente do estabelecimento tratando ‘Mike’ com violência. Polícia Civil vai investigar caso.

Cachorro morre durante tosa em pet shop do DF

Um cachorro de 8 meses da raça shitzu morreu durante uma tosa em um pet shop do Arapoanga, no Distrito Federal, na tarde de sábado (7). Imagens do pet shop mostram que a atendente do estabelecimento tratou o cachorro, chamado de Mike, com violência (veja vídeo acima).

Diana Ferreira, tutora de Mike, disse à TV Globo que já tinha levado o cachorro ao local e que não tinha percebido maus tratos. A reportagem procurou a pet shop mas não obteve resposta (saiba mais abaixo). A Polícia Civil vai investigar o caso.

A tutora contou que no sábado (7), deixou Mike no pet shop às 13h. As câmeras de segurança mostram como tudo ocorreu:
O cachorro estava preso a uma barra de ferro, com uma coleira e agitado
A atendente segurou o animal com força para fazer a tosa
O cachorro tentou se soltar da coleira e caiu da bancada, ficando pendurado pelo pescoço
A atendente colocou o cão sobre a bancada. Ele já não conseguia mais ficar em pé
A mulher, então, pegou um pano laranja e levantou o cão com violência, para limpar a bancada
Quando ela jogou o cão na bancada novamente, o animal estava desfalecido
Ao perceber que o cachorro não se mexia mais, ela removeu a coleira e tentou reanimá-lo, mas Mike não sobreviveu

Diana, a tutora do animal, disse que duas horas depois de deixar o Mike no pet shop, o dono do estabelecimento ligou para informar a morte. O filhote foi um presente de aniversário para sua filha de quatro anos.
“Eu senti uma dor imensa, porque o tanto que ele tentou sair da corrente, o tanto que ele tentou se soltar. Não é só um cachorro, para mim ele não era só um cachorro, para mim ele era um filho de coração”, diz Diana.

A tutora diz que mandou mensagens para o dono do pet shop, mas não teve resposta. Nesta segunda (9), a TV Globo entrou em contato com o pet shop e foi até o local, mas não obteve resposta e a loja estava fechada.

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TJDFT mantém prisão de suspeitos de morte de vigilante durante transporte de skunk

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu pela manutenção da prisão dos quatro suspeitos de envolvimento na morte de um vigilante que fazia a escolta de uma carreta com 400 kg de skunk, também conhecido como “supermaconha”. Durante o roubo da carreta, houve um tiroteio que resultou na morte de um vigilante e ferimentos graves em outro profissional de segurança.

Os suspeitos foram presos em flagrante após o tiroteio em um posto de gasolina em Taguatinga. O juiz responsável pelo caso considerou a ação do grupo como exibindo “especial periculosidade e ousadia ímpar”, justificando a manutenção da prisão preventiva nessa fase do processo.

Os acusados foram identificados como o motorista Cleomar Marcos da Silva, 41 anos, e os traficantes Sidney Cardoso Passos, 37, Francisco de Assis Bispo de Jesus, 40, e José Eraldo Dutra Bezerra, 36. Eles enfrentam acusações de latrocínio e Cleomar também poderá responder por tráfico interestadual de drogas por dirigir o caminhão com a carga ilícita.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios manifestou-se a favor da manutenção da prisão preventiva, enquanto a defesa dos acusados argumentou pela concessão de liberdade provisória. O juiz, por sua vez, homologou o Auto de Prisão em Flagrante (APF), fundamentando a necessidade da prisão cautelar para preservar a ordem pública e evitar a reiteração delitiva.

O caso envolve uma trama na qual os traficantes aliciaram o motorista do caminhão para transportar a droga sem o conhecimento da empresa que ele prestava serviços. Após uma sequência de acontecimentos, incluindo o uso de substâncias ilícitas pelo motorista e um suposto roubo simulado, culminou em um confronto armado entre os criminosos e os vigilantes, resultando na morte de um dos profissionais de segurança.

O incidente ocorreu na BR-070, em uma ação que inicialmente foi tratada como tentativa de assalto, porém as investigações policiais revelaram a complexidade do caso. A empresa responsável pela escolta lamentou a morte do vigilante nas redes sociais, destacando sua dedicação e comprometimento. O processo segue para a 3ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal para os próximos desdobramentos legais.

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