Cadastramento de trabalhadores para emprego em fábrica de etanol: mais de 400 vagas disponíveis no SineBahia

O SineBahia realiza cadastramento de trabalhadores para empresa produtora de etanol; fábrica terá mais de 400 vagas de emprego

Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 18 anos e não há limite máximo de idade.

O DE, órgão estadual de intermediação de mão de obra, realiza, nesta terça (26) e quarta-feira (27), o cadastramento de trabalhadores para atuarem na biorrefinaria Inpasa, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado. O empreendimento vai tornar a Bahia autossuficiente na produção de etanol e gerar mais de 400 vagas de empregos.

Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 18 anos e não há limite máximo de idade. De acordo com a coordenadora do DE na cidade, Thays Gromann, não há exigência de experiência.

Nesta terça-feira, o cadastramento acontece no Cras do Santa Cruz, localizado na Rua Ibitiba, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães, das 8h às 16h. Já na quarta-feira (27), os trabalhadores interessados devem se cadastrar no Cras do Mimoso I, localizado na rua Paraná, quadra 09, loteamento 169, também de 8h às 16h.

Já estão sendo contratados trabalhadores para atuação nas áreas de almoxarife, operador de empilhadeira e operador de retroescavadeira. Segundo Thays, além dessas, o cadastramento será para vagas de eletricista industrial, trabalhador rural, caldeireiro, assistente administrativo, zelador, e outras funções.

De acordo com a apuração da TV Oeste, afiliada da Rede Bahia na região, a expectativa é de que a fábrica gere, durante a construção, 2.500 vagas de emprego. A empresa, que tem previsão de lançamento no estado em 2026, é a maior produtora de combustível limpo e renovável a base de grãos na América Latina.

Documentação necessária

Os interessados devem comparecer ao local do cadastramento portando: carteira de trabalho (física ou digital), RG, CPF e um currículo atualizado.

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MP-BA denuncia policiais pela morte de terceirizado da Embasa: Família busca justiça

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou à Justiça os policiais militares Cláudio Alves dos Prazeres Júnior, Igor Portugal da Fonseca e Rafael Vieira da Silva, investigados pela morte do funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) Welson Figueredo Macedo, de 28 anos, baleado no bairro de Castelo Branco, em Salvador. As imagens e depoimentos contestaram a versão apresentada pelos policiais.

A denúncia foi oferecida no dia 18 de dezembro, mas a informação só foi divulgada nesta quinta-feira (26). A Justiça vai avaliar os pedidos feitos pelo órgão estadual no curso da instrução criminal, caso seja aceito, eles se tornarão réus. O MP-BA solicitou o afastamento cautelar dos suspeitos do policiamento ostensivo por 180 dias, além da proibição de acesso ao bairro onde ocorreu o crime e contato com testemunhas e familiares da vítima durante o processo.

Segundo a denúncia, Welson foi atingido por um tiro de carabina nas costas, causando um traumatismo abdominal fatal. Com base em testemunhos e imagens de câmeras de segurança, presentes no inquérito policial, a denúncia contrariou a versão dos policiais de que Welson estaria armado e teria trocado tiros com os militares. Testemunhas e imagens mostram que a vítima estava desarmada e retornava do trabalho quando foi baleada.

Os policiais alegaram que perseguiam três suspeitos de roubo e que Welson foi atingido durante a troca de tiros. No entanto, as evidências indicam que a vítima não tinha relação com o trio e foi baleada posteriormente. Além disso, a denúncia aponta que os militares teriam manipulado a cena do crime, removendo pertences da vítima, alterando a posição do corpo e adicionando uma arma de fogo para simular um confronto.

Os suspeitos ainda podem responder por crime de fraude processual. O caso está sob análise da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador e será acompanhado por uma Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial. A família de Welson luta por justiça e busca esclarecimentos sobre a tragédia que resultou na morte do jovem terceirizado da Embasa.

Os depoimentos e imagens coletadas revelam inconsistências na versão dos policiais, questionando a conduta dos agentes envolvidos. A Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia informaram que estão investigando o caso, assim como a Corregedoria e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. O Ministério Público acompanha de perto as investigações para garantir a apuração rigorosa dos fatos.

A família de Welson, abalada pela perda, clama por justiça e busca respostas sobre o trágico acontecimento. O caso, marcado por contradições e suspeitas de manipulação de cena, levanta questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos e a necessidade de esclarecimentos em relação à morte do jovem terceirizado da Embasa. Espera-se que a justiça seja feita e os fatos sejam devidamente esclarecidos para trazer paz e respostas à família enlutada.

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