Cadê a vacina? Prefeituras goianas aplicaram apenas 60% das vacinas distribuídas contra a Covid-19

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) mais de 1 milhão de doses foram distribuídas aos 246 municípios do estado, mas os registros de aplicação não foram feitos.

Alguns municípios goianos atrasaram o preenchimento do cadastro de vacinação disponibilizado pela SES-GO, comprometendo a contagem e divulgação do número exato de imunizados.

Mais de 400 mil doses repassadas pelo Estado aos 246 municípios goianos não foram aplicadas ou registradas por eles no sistema do Ministério da Saúde, e por isso houve divergências dos dados disponibilizados Ministério da Saúde e a realidade da vacinação no estado.

A SES-GO informou que cada município é responsável pelo registro e atualização dos dados nos sistemas oficiais de notificação, e que vai notificar aqueles que não atualizarem o número de doses aplicadas no sistema, que podem até receber menos doses nas próximas levas, pela não identificação dessas. Também divulgou a planilha de distribuição e número de vacinas não aplicadas por município.

De acordo com a SES-GO, as prefeituras que menos aplicaram vacinas no estado de Goiás, e o percentual de doses utilizadas e registradas D1+D2 em relação as distribuídas % foram:

Itapuranga – 20%

Bonópolis – 21%

Indiara – 22%

Formoso – 22%

Monte Alegre de Goiás – 24%

Flores de Goiás – 25%

Vila Propicio – 26%

Santa Rita do Novo Destino – 29%

Campo Limpo de Goiás – 31%

Sanclerlândia – 32%

Americano do Brasil – 33%

Aragoiânia – 33%

Aruanã – 34%

Israelândia – 34%

São Domingos – 34%

 

 

 

 

 

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp