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Cadê as costureiras? Mercado busca pessoas para atender demanda

Acreditem: faltam costureiras no maior polo atacadista do Centro-Oeste e segundo no País. A demanda da 44 é grande, mas faltam profissionais, especialmente costureiras. A qualificação é o maior empecilho para ocupar um posto de trabalho. Que tal começar um curso gratuito na área e começar o ano de emprego novo?

Há sempre vagas em aberto nas cerca de 2,5 mil indústrias de roupas da capital, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas em Geral de Goiânia (Sinroupas). Nelas, a habilidade para trabalhar com máquinas de costuras é imprescindível e, por isso, o projeto “Linha, Agulha e Vida” ensina isso e muito mais.

A ideia é capacitar e qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade social para atuarem no segmento da moda em Goiânia oferecendo capacitação relacionada aos processos produtivos da cadeia e também fonte de geração de renda. O curso não exige conhecimentos prévios: basta ter vontade de aprender.

“A indústria têxtil e de confecção brasileira tem destaque no cenário mundial, não apenas por seu profissionalismo, criatividade e tecnologia, mas também pelas dimensões de seu parque industrial: é a quinta maior indústria têxtil do mundo e a quarta maior em confecção. Queremos nossas mulheres prontas para captar seu espaço nesse mercado,” afirma a secretária da Mulher, Tatiana Lemos, cuja pasta oferece o curso em parceria com o Senac.

Durante as 240 horas do curso, as alunas do “Linha, Agulha e Vida” aprenderão todo o bê-á-bá do mundo da costura. Todas saberão identificar as partes e interpretar traços, contornos e marcações da modelagem do vestuário, executar o corte manual e reconhecer as principais partes da máquina de costura reta e overloque industrial, por exemplo.

Dona do próprio nariz

Além da grande quantidade de vagas ociosas na indústria da moda, principalmente por causa do aumento de vendas online impulsionadas pela pandemia, e das cerca de 15 mil pessoas que trabalham como costureira ou em indústria de confecção em Goiás, a capacitação dá a oportunidade para essas mulheres atuarem como autônomas fazendo reforma e ajuste de roupas ou mesmo com roupas de luxo para festas. O serviço em casa permite ainda conciliar com as atividades de casa e cuidados com os filhos.

Costureiros mirins

O mercado goianiense tem tanto potencial que a cidade sedia até um Clube da Costura, um espaço colaborativo para receber pessoas interessadas em se qualificar desde a pesquisa, criação e produção de moda. O local fica em um grande shopping da região da 44 e recebe até crianças que brincam de criar roupinhas para bonecos de brinquedo.

Inscrições

Para se inscrever na Qualificação de Costureiro gratuita é necessário ir até a Secretaria da Mulher (Rua 74, nº 423, Setor Central), entre 8 horas e 17 horas, com RG, CPF, comprovante de endereço e comprovante de escolaridade. O período de cadastro  segue até o preenchimento de todas as vagas, que são de 200 ao todo.

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