Cadeia Pública de Porto Alegre: incidente com presos é investigado pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário

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O governo está investigando como 109 presos saíram de suas celas e ocuparam uma das galerias da cadeia recentemente inaugurada em Porto Alegre. Os detentos exigiram tomadas nas celas, mais dias de visita e mais cigarros. No entanto, a Polícia Penal afirma que nenhuma concessão foi feita aos presos, que acabaram retornando para suas celas.

A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário do RS está apurando o incidente que ocorreu menos de três semanas após a inauguração da nova cadeia pública na cidade. Os detentos recusaram-se a voltar para suas celas e permaneceram no corredor da galeria. Segundo a Polícia Penal, eles fazem parte de uma organização criminosa e estavam reivindicando melhorias nas condições das celas.

Após intervenção, os presos retornaram pacificamente para suas celas e a situação foi controlada sem a necessidade de uso da força. A Polícia Penal ressaltou que não houve concessões aos detentos. A Corregedoria continua ouvindo os envolvidos e o expediente deve ser concluído em breve.

A capacidade total da Cadeia Pública de Porto Alegre é de 1,8 mil presos, atualmente abrigando cerca de 1 mil detentos. As celas são acessadas por meio de uma passarela construída acima dos corredores das galerias, o que proporciona mais segurança e controle operacional, de acordo com o governo.

Em comunicado oficial, a Polícia Penal informou que a nova cadeia pública está funcionando normalmente e segue os protocolos de segurança para garantir a integridade dos servidores e dos presos. Não houve rebelião, fuga ou tomada de galeria no incidente de outubro. A Polícia Penal reforçou que qualquer tentativa de subverter a ordem é prontamente reprimida.

É importante ressaltar que o investimento no sistema prisional tem sido significativo, com mais de R$ 1,4 bilhão previstos até 2026 para construção de novas unidades e compra de equipamentos. Os policiais supervisores da galeria em questão permanecem em suas funções, sem afastamentos. A segurança e o controle do sistema prisional são prioridades do Estado.

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