Cadela da polícia doa sangue para salvar outro pet em Santa Catarina

Uma cadela da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) realizou uma doação de sangue para salvar um outro pet que estava intoxicado. A transfusão ocorreu em São Miguel do Oeste, localizada na região oeste do estado, e o objetivo era doar plaquetas para o cão envenenado.

A doação ocorreu no último sábado, 6, e de acordo com o delegado Wesley Andrade, o cão recebeu a transfusão e está bem.

Conforme relatado pelo delegado, o cão se intoxicou possivelmente por causa de uma dedetização no prédio onde mora, com os tutores. Para realizar a doação seria necessário um cão de grande porte e peso mínimo.

“Conforme informações médicas, a doação de sangue se torna imprescindível em razão de o sangue do envenenado apresentar redução de plaquetas. Geralmente, essa redução é combatida com medicamento específico. Contudo, quando o remédio não surte o efeito esperado, a transfusão de sangue é recomendada a fim de viabilizar o aumento das plaquetas”, explicou o delegado.

Esta foi a primeira doação de Dakota, como é chamada a cadela. Na PCSC, o animal atua farejando em busca de drogas e armas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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